Warner Bros. não acredita que assinaturas vão substituir compras de games

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Em um momento no qual empresas como Google e Microsoft investem recursos em serviços de jogos baseados na Nuvem, é comum encontrar quem veja isso como o futuro inevitável da indústria, baseado em assinaturas. No entanto, David Haddad, presidente da Warner Bros. Interactive Entertainment tem uma visão diferente e acredita que essas opções não vão substituir os modelos de venda tradicionais.

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Em uma entrevista à Venture Beat, Haddad afirmou acreditar que as soluções de streaming vão ser “expansionistas” para o alcance dos games, especialmente para os triplo-As — que “provavelmente são os mais adequados à nuvem como conhecemos atualmente”. Segundo ele, a empresa está animada em quebrar barreiras de acessibilidade e atingir diversas telas que não necessariamente eram usadas para jogar.

Porém, Haddad não acredita que um modelo de assinaturas vai necessariamente ser a solução para o Stadia e o xCloud, como é para serviços como o Prime Video e a Netflix. “Eu acredito que na verdade esses são dois tópicos diferentes. Eu não acredito que eles automaticamente vão chegar juntos”, explicou.

Hábitos não vão mudar tanto

“Eu penso que provamos que um modelo de negócios baseado em transações, como chamamos, no qual você paga um preço Premium pela experiência, na qual os jogadores podem ter 30, 40, 100 horas de jogatina — eles vão pagar um preço Premium por isso. Isso é ótimo para nós. Temos uma história nesse negócio baseado em transações”, continuou o executivo.

WB Games

Haddad explica que sua visão é baseada no fato de que a maioria dos jogadores já escolhe um número limitado de títulos para os quais vão dar atenção a cada ano. Embora ele reconheça que algumas pessoas vão pagar assinaturas para conferir mais jogos, ele não acredita que haverá uma mudança de hábito profunda entre os jogadores.

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