Jogamos: Call of Duty: Mobile surpreende por fidelidade aos consoles

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O anúncio de um game da série Call of Duty para dispositivos móveis pode ter pego muita gente de surpresa. Como adaptar tudo aquilo que é visto nos consoles sem perder nada na telinha dos smartphones? Isso seria possível? Respondendo de antemão a essas perguntas: sim.

Vale lembrar que Call of Duty: Mobile é resultado do trabalho conjunto entre a Activision e a Tencent Games, e você confere a opinião do Voxel sobre o game nas linhas a seguir.

Guerra em qualquer lugar

A promessa de Call of Duty: Mobile era dar ao jogador a oportunidade de ter a experiência dos consoles em qualquer lugar, algo que foi conquistado de maneira digna de elogios. Os mapas clássicos do jogo são reproduzidos com fidelidade aqui (entre eles Hijacked, Nuketown e alguns outros), e o nível de detalhamento chega a surpreender por conta da qualidade, mesmo que você jogue no nível mais baixo do processamento gráfico.

(Fonte: Voxel/Reprodução)

Um detalhe importante é o fato de que o jogo não apresenta muito lag ou mesmo engasgos, e parte disso se deve à tática de fazer com que todas as partidas fossem mais curtas e rápidas. O limite de jogadores por time é de cinco soldados, e os mapas pequenos ajudam a não passar uma sensação de vazio dentro das arenas.

Outro ponto que vale ser mencionado é a adaptação dos controles. A tela é dividida em basicamente duas seções, sendo que na esquerda temos o analógico que controla o personagem e todas as demais ações importantes à direita (para mirar basta mover o dedo pela tela na direção desejada). Você pode recarregar a arma, agachar, mirar no oponente e lançar granadas com apenas um toque, e talvez esse seja o único momento em que você vai se lembrar de estar jogando em um dispositivo móvel.

Talvez alguns adeptos da jogatina nos consoles também reclamem do fato de que não é possível deitar no chão para atirar, limitando um pouco algumas estratégias utilizadas nos videogames (quem nunca usou a vantagem de correr e se jogar no chão que atire a primeira pedra). Entretanto, a facilidade em aprender tudo que é exigido para as partidas supre essa ausência e deixa todos no mesmo nível de igualdade.

(Fonte: Voxel/Reprodução)

Para todos os gostos

No que diz respeito à jogatina propriamente dita, Call of Duty: Mobile apresenta inicialmente apenas a modalidade multiplayer, sendo que esta possui um sistema de matchmaking extremamente rápido. Durante os nossos testes não demoramos mais do que dez segundos para entrar em uma partida, e esse é um tempo relativamente curto, diga-se de passagem.

O modo Battle Royale (acessível ao atingir o nível 7, o que acontece bem rápido) faz com que tenhamos praticamente dois jogos dentro de um, já que ele possui uma linha de progressão um pouco diferente da vista no modo principal. Enquanto neste temos os Operadores, armas específicas de cada um deles, Perks, Kill Streaks e outros recursos, aqui todas essas opções dão vez a um sistema de classe com seis opções diferentes, cada uma com habilidades próprias e estilo de jogo específico.

(Fonte: Voxel/Reprodução)

Há ainda uma terceira opção que não está liberada para acesso: o modo Zombies, que deve aparecer em uma atualização futura. Mesmo assim, já temos diante de nós um pacote que certamente será capaz de manter o jogador diante da telinha por várias horas.

Efeito mobile

Talvez um fator extra que faça alguns torcerem o nariz seja o fato de o jogo despejar diversas informações em pop-ups quando você termina de carregá-lo, especialmente o referente ao acesso Premium para desbloquear vantagens. Isso, aliás, é algo que as empresas responsáveis pelo game precisam olhar com cautela para não transformá-lo em pay to win (fiz um teste jogando apenas com a arma inicial – M4 – e os upgrades sugeridos pelo game, e não tive problemas em me posicionar entre os três primeiros nas partidas que joguei).

(Fonte: Voxel/Reprodução)

Tirando isso, há o fato de receber alguns incentivos ao logar todos os dias (armas novas, passes de experiência e coisas do gênero), bem como diversas missões diárias e de temporada para ajudar na evolução do seu personagem e a conseguir alguns brindes extras ao cumprir determinados requisitos (entretanto, alguns deles valem apenas para quem tem o acesso pago).

Jogando no PC com mouse e teclado de forma oficial

Apesar de Call of Duty: Mobile ser pensado para os celulares e tablets, a Tencent, desenvolvedora do game, criou uma solução oficial para os jogadores se divertirem no PC com suporte oficial a teclado e mouse, ou seja: sem mutretas e trapaças, é realmente permitido.

A empresa criou o próprio emulador oficial para rodar o game (e outros, caso tenha interesse) e aproveitar toda a experiência de Call of Duty nos periféricos de computador. Se você se interessa pela ideia, você encontra o emulador e o game aqui.

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Mesmo com alguns pontos que talvez não agradem a alguns jogadores, fica difícil não parabenizar a Activison por essa aposta e elogiar a Tencent Games por todo o trabalho em Call of Duty: Mobile. E que venham muitas outras novidades como esta para o mundo dos games mobile!

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Fontes

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