Sony revela oficialmente PS5: console terá 10.28 Teraflops e SSD NVMe

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Hoje (18), a Sony realizou um evento online para revelar oficialmente o PS5, novo console da família PlayStation. A transmissão trouxe o conteúdo que estava previsto para a GDC, que foi cancelada devido ao coronavírus. Agora, finalmente podemos ver tudo sobre os aspectos técnicos do PlayStation 5, que terá 10.28 Teraflops.

Confira as primeiras especificações técnicas:

  • CPU: 8x Zen 2 em 3.5 Ghz (frequência variável);
  • GPU: 10.28 TFLOPs, 36 CUs (unidades de computação) em 2.23 GHz (frequência variável);
  • RAM: 16 GB DDR6;
  • arquitetura da GPU: Custom RDNA 2;
  • largura de banda: 448 GB/s;
  • armazenamento: 825 GB SSD customizado;
  • IO: 5.5 GB/s (Raw), Typical 8-9 GB/s (Compressed);
  • armazenamento expansível: entrada para NVMe SSD e HDD via USB;
  • leitor de discos: 4K UHD Blu-ray Drive.

PS5 vs. Xbox Series X

Além dessas especificações, a Sony também confirmou que o PS5 terá uma nova tecnologia de áudio 3D e um ambiente extremamente amigável para desenvolvedores. Vale ressaltar que tanto o clock da GPU quanto da CPU são variáveis. Em comparação, o PS5 chega mais fraco que o Xbox Series X em poder bruto, já que tem 10.28 Teraflops (comparado aos 12.1 Teraflops do console da Microsoft).

Contudo, o PlayStation 5 supera as especificações do Xbox Seriex X em largura de banda. O PS5 consegue ler 5.5 GB por segundo de dados puros e 8 a 9 GB de dados comprimidos por segundo, enquanto o Xbox Series X faz isso em 2.5 GB/s e 4.8 GB/s, respectivamente.

A velocidade de leitura da memória RAM também varia entre os 2 consoles. Enquanto o Xbox Series X apostou em 16 GB GDDR6 de velocidades variáveis, aparentemente o PS5 tem 16 GDRR6 de velocidade consistente. O Seriex X traz 10 GB de RAM com leitura de 560 GB por segundo e 6 GB com leitura de 336 GB por segundo. Em contrapartida, a memória RAM do PS5 tem a consistência de 448 GB por segundo.

As últimas diferenças se encontram nos clocks. O Xbox Series X tem um clock fixo de 3.8 GHz enquanto o PS5 traz a mesma CPU com 3.5 GHz, mas com clock variável. A GPU segue o mesmo princípio: o PS5 tem menos unidades computacionais, mas traz clocks maiores (o que resulta na diferença de 12.1 Teraflops vs. 10.28 Teraflops).

Por que usar menos Teraflops?

Segundo Mark Cerny, a Sony optou por clocks maiores por diversos motivos. De acordo com ele, velocidades maiores com menos unidades computacionais garantem resultados melhores em diversas funcionalidades da GPU. Além disso, na perspectiva dele, preencher triângulos para renderização em muitas unidades computacionais ao mesmo tempo é pouco eficiente.

O engenheiro continuou seu discurso durante o evento online e explicou que nem tudo se resume a Teraflops e há uma estratégia definida para o PS5. Entre elas, está o consumo menor de energia, que consequentemente esquenta menos e faz menos barulho. Para compensar tudo isso, os clocks ainda são variáveis e podem se adaptar às necessidades de renderização dos games.

Ray Tracing no PS5

A Sony revelou poucas coisas sobre o Ray Tracing até o momento, mas o console terá suporte à tecnologia, principalmente naquelas de áudio 3D. Segundo o Digital Foundry, o Ray Tracing terá aceleração de hardware, mas diferente do Xbox Series X.

Conforme o veículo, a tecnologia de Ray Tracing será mais parecida com a próxima geração de GPUs da AMD e inteiramente integrada à GPU, ou seja, sem um bloco externo que é dedicado ao recurso (como é o caso do Xbox Series X). De acordo com Cerny, é possível realizar Ray Tracing de alta qualidade com custos extremamente baixos.

Tempest 3D Audio Tech: o áudio 3D do PS5

Mark também revelou alguns detalhes sobre a nova tecnologia proprietária da Sony, o Tempest 3D Audio Tech, a nova função de áudio 3D do PlayStation 5. Nas palavras dele, o console da nova geração do PlayStation terá um processador dedicado com um algoritmo criado pela Sony para revolucionar o áudio em jogos.

Para o engenheiro, a capacidade do Tempest 3D Audio Tech ultrapassa a capacidade de som 3D do PSVR, que atualmente consegue detectar 5 mil fontes de áudio. Não só o algoritmo calcula de onde vem, mas também se vem de uma área maior, o tamanho da onda do som e a sua propagação através do espaço no qual se locomove.

Conforme a Sony, será possível ver os resultados dessa tecnologia até mesmo em fones comuns.

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Os detalhes ainda estão escassos e atualizaremos essa matéria assim que tivermos mais detalhes.

O PlayStation 5 ainda não tem data de lançamento definida nem preço, mas está previsto para chegar no fim de 2020 junto com o Xbox Series X.

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