Immersion: headset ajusta dificuldade de jogo baseado na "raiva" dos gamers

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(Fonte da imagem: Reprodução/Immersion)

Um periférico desenvolvido pelo designer Samuel Matson promete tratar a “raiva” dos jogadores de uma forma alternativa. Sob o nome de Immersion, o protótipo é capaz de analisar as variações de batimentos cardíacos dos gamers e ajustar de modo sutil o nível de dificuldade de um jogo.

O headset usa sensores biométricos para registrar as variações de humor dos jogadores: um dos medidores fica instalado no próprio controle do console (um Xbox 360 foi usado durante os testes); o outro acompanha justamente o periférico Immersion. Ao interpretar as sensações dos jogadores, o aparelho envia sinais por Bluetooth a um receptor.

“Quando o batimento cardíaco do usuário está calmo e estável, o jogo fica mais fácil. Há poucos inimigos e eles são fracos”, explica a própria descrição do projeto. “Se o batimento cardíaco do usuário aumenta, o jogo vai ficando aos poucos mais difícil. Mais inimigos virão e será mais difícil eliminá-los”.

Variações de humor

Se a intenção é prevenir a raiva por parte dos jogadores, por que então não fazer o caminho inverso e deixar a jogatina mais fácil nos momentos em que os gamers estão com sangue nos olhos? A intenção de Immersion não é acabar com a experiência de jogo por meio de soluções fáceis – do contrário, o próprio conceito de “imersão” se perderia nas partidas.

(Fonte da imagem: Reprodução/Immersion)

“Você não quer acabar com uma pontuação ruim. Você não quer estudar. Você quer jogar mais. Você quer vencer uma partida”, diz um dos entrevistados que teve seus níveis de batimentos cardíacos monitorados durante a jogatina. “Faço tudo certo, e então uma sucessão de mortes simplesmente acaba com minhas marcas. Então você começa muito motivado. Não há como voltar atrás”, declara outro dos jovens que se submeteu aos testes.

O jogo testado

Por se tratar de um protótipo, não foi possível avaliar o desempenho de Immersion em uma partida multiplayer de Halo, por exemplo – para que o dispositivo funcione, um software compatível precisa naturalmente estar sincronizado com o headset. Matson, então, desenvolveu um jogo sob os moldes da Unity engine com Bootcamp modificado – no game, os inimigos ficaram à mercê de um OSC capaz de interpretar os sinais de Immersion.

(Fonte da imagem: Reprodução/Immersion)

Não se sabe se Immersion chegará ao mercado em algum momento. O desempenho do aparelho vestível em jogatinas multiplayer também é uma incógnita.

Via BJ

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