Jogamos: novo Gran Turismo em Realidade Virtual é promissor e animal!

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Gran Turismo Sport promete ser um baita chacoalhão na lendária franquia de jogos de corrida da Polyphony Digital. Mesmo com o jogo adiado para 2017, os fãs estão extremamente ansiosos para colocarem seus PlayStations 4 à prova correndo com os melhores e mais velozes carros do mundo.

Nós já jogamos o modo VR de GT Sport durante a PSX, a PlayStation Experience, evento anual e especial da Sony para sua família de consoles que aconteceu na cidade de Anaheim, nos Estados Unidos, nos dias 3 e 4 de Dezembro desse ano e a experiência é muito especial.

Bom, primeiro precisamos explicar todo o contexto: o jogo estava montado em um cockpit especial, todo decorado com a arte do jogo e, como controle, um volante Thrustmaster T300 RS. É exatamente essa combinação da realidade virtual, com o mundo de Gran Turismo e um volante real que faz da experiência em VR algo diferenciado.

Sim, isso já pode ser alcançado no PC mas em setups que chegam a custar o triplo do preço quando falamos do preço da máquina e dos óculos que costumam ser mais caros.

O Kit de GT Sport se utiliza do VR e de um PS4 ou PS4 Pro e nos surpreendeu muito. A primeira coisa que é preciso deixar claro é que os gráficos apresentados no trailer que abre essa notícia, lançado na conferência da PSX, estão muito, muito longe da experiência que jogamos.

Os gráficos são pesadamente serrilhados assim como praticamente todas as experiências em VR do PS VR. Isso não significa que a experiência deixe de ser imersiva, longe disso, mas Gran Turismo Sport em realidade virtual é uma ótima experiência de Gran Turismo para se dirigir mas distancia-se muito da experiência Gran Turismo de se deliciar com os olhos. Não espere gráficos de outro mundo no óculos da Sony aqui. A não ser que a versão do PS4 Pro seja muito diferente, o que duvidamos.

Ainda assim, GT Sport VR está muito à frente de Drive Club. O carro é extremamente detalhado e as pistas podem ser contempladas pelos fãs do automobilismo. Para dar uma sensação maior de realidade, o avatar do jogo responde de maneira quase instantânea as ações do jogador: trocas de marcha na borboleta são perfeitas como sensação visual no cockpit e as mãos do piloloto no volante complementam a experiência. Seria ainda mais sensacional se fosse possível rastrear a mão do jogador, aí daria até pra dirigir com o braço pra fora, porque não?

GT Sport: uma pegada mais leve na franquia ou desculpa pra deixar uma fundação sólida de lado?

Pilotamos uma McLaren 650 GT3 e um Mazda MX5 pelo circuito de Willow Springs Raceway em Los Angeles. Com a McLaren, a corrida era rápida e nos forçou a concentrar na pista. Já o Mazda, é um verdadeiro passeio, o que permitia girar todo o corpo para observar os balões na pista e dar aquela olhadinha pela janela. A posição do piloto na pista simula nas subidas o impacto do sol, e mexer a posição da cabeça ajuda a enxergar melhor. Em um primeiro momento é engraçado reparar que você está fechando o olho para se proteger do sol, e aí você se toca que está jogando vídeogame.

Infelizmente a corrida acontecia com apenas o nosso carro, o que impedia usar a visão lateral para algo mais do que contemplar a pista.

Pra quem quer se divertir com um jogo de corrida, e pode pagar por um kit desses, é difícil não enxergar um game de corrida como GT Sport como algo justificável e, na realidade, toda essa experiência de correr sentado em um cockpit com um óculos na cara acaba sendo uma opção do quanto você quer gastar. Infelizmente, a produtora já confirmou que o modo VR é apenas uma parte da campanha do jogo e não será possível curtir o pacote completo com o óculos.

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