Funcionários da Uber usavam app para perseguir celebridades e políticos

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Um processo aberto contra o Uber divulgado na última segunda-feira (12) mostra que os usuários do sistema têm bons motivos para se preocupar com sua privacidade. Segundo Samuel Ward Spangerberg, ex-funcionário da companhia responsável pela ação legal, alguns de seus ex-colegas usavam dados obtidos de clientes para perseguir celebridades, políticos, ex-namoradas e ex-namorados.

Segundo Spangerberg, a ação é fruto da “falta total de cuidado” que a empresa tem em relação à proteção de dados de seus consumidores. Segundo ele, a companhia registra informações como nomes de usuários, emails, localizações em que uma pessoa pediu uma viagem, a quantia paga por ela e outras que muitos motoristas desconhecem.

O ex-funcionário afirma que muitos dos empregados da Uber têm acesso a esses dados e os usam para perseguir “políticos de alta visibilidade, celebridades e até mesmo conhecidos pessoais, incluindo ex-namorados/namoradas e ex-esposos/esposas”. Ele também acusa a organização de destruir documentos que deveriam ser mantidos, além de cortar as conexões de internet de escritórios que eram investigados por agências governamentais.

A resposta da Uber

A empresa afirma empregar centenas de especialistas em segurança e privacidade para proteger dados

Em resposta às acusações do ex-funcionário, a Uber afirma que “continua a aumentar seus investimentos em segurança e muitos desses esforços, incluindo o sistema de autenticação em múltiplos passos e o sistema de recompensas para bugs, foram bastante divulgados publicamente”.

A empresa afirma empregar centenas de especialistas em segurança e privacidade, cujo objetivo é proteger os dados usados pelo serviço. Embora alguns funcionários lidem com esses dados, a companhia afirma que eles são compartimentados de forma a evitar que ocorra a “perseguição” denunciada por Spangerberg.

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