TIM diz que errou em foco no pré-pago e que WhatsApp grátis não é obrigação

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Em uma conferência realizada na Futurecom, o atual presidente da TIM (Stefano de Angelis) falou sobre a atual situação da companhia no mercado brasileiro. Ele assumiu a presidência da operadora em maio deste ano, mas já tem opiniões bem fortes sobre as ações tomadas pelas gestões anteriores.

De acordo com Angelis, a TIM errou fortemente ao manter tantos esforços no mercado de telefonia pré-paga. Apesar de isso ter levado muitos consumidores à companhia, o foco nos planos mais baratos impediu a empresa de fazer investimentos tão necessários para infraestrutura. Nas palavras do executivo: "a TIM infelizmente virou uma empresa com menor qualidade, muito focada na conveniência e no pré-pago".

Como mostra o Convergência Digital, o presidente da TIM falou sobre o erro de priorização de planos menos rentáveis, como o Infinity — que "criou problemas de qualidade" e deixou o posicionamento da marca "lá embaixo", disse. Ainda de acordo com o executivo, outro erro da TIM foi em não aproveitar as estratégias de vendas de aparelhos para a manutenção de clientes ao redor do Brasil.

"WhatsApp de graça não é uma obrigação"

O Estadão também ressaltou algo bem interessante sobre as falas de Angelis na Futurecom. Quando falava sobre o uso de dados pelos consumidores, ele deixou be claro por que a TIM não oferece planos em que o uso de redes sociais ou do WhatsApp sem cobrar pelos dados utilizados.

Ele foi bem enfático e disse que as operadoras deveriam cobrar por todos os dados navegados — mesmo sem citar termos de neutralidade de rede. Para encerrar, ainda disse que "as operadoras não são obrigadas a dar WhatsApp de graça".

Mudanças já começaram

É claro que Stefano de Angelis não iria falar tudo isso e sair do palco. Ele aproveitou para falar sobre as novas estratégias da TIM, que já está iniciando as mudanças necessárias para fazer a transição e voltar a crescer no mercado.

Novamente nas palavras do Angelis: "Vamos ter melhor proposta de valor para serviços móveis, maior segmentação da base, dos clientes, do país, das ofertas. Temos ainda muitos clientes que só usam voz e eles precisam ser cuidados."

Será que a TIM vai ter fôlego para voltar a se tornar uma operadora de alta rentabilidade no mercado brasileiro?

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