Mais do que só produzir, a Tesla quer planejar o “depois” de suas baterias

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A Tesla está com tudo: o Model 3 deve aparecer já em julho, um caminhão já deu (mais ou menos) as caras e chega em setembro e diversas Gigafactories, as fábricas voltadas para a produção de baterias, estão no gatilho. Mas o que fazer com um dos maiores problemas da crescente na fabricação de veículos elétricos, que é o que fazer com os materiais utilizados – em especial as baterias – depois que eles perdem a utilidade?

Pois é isso que a companhia de Elon Musk pretende resolver na forma uma possível iniciativa de reciclagem avançada de materiais. Um documento descoberto pelo site CB Insights revela que uma companhia chamada Redwood Materials, que não está diretamente ligada à Tesla, está relacionada com o CTO da fabricante de carros elétricos, JB Straubel, e ao responsável por projetos especiais, Andrew Stevenson.

Elon Musk e uma de suas baterias para uso residencial: foco da empresa vai além dos carros, mas o destino do material é comum – e deve ser a reciclagem

Junte isso a um investimento de US$ 2 milhões de um investidor anônimo, feito em 17 de abril de 2017, e as coisas começam a fazer um pouquinho mais de sentido. Existe, inclusive, um site da Redwood que fala sobre uma tecnologia avançada e processos de desenvolvimento para reciclagem, remanufatura e reuso de materiais.

Vale apontar que o descarte de baterias dos veículos elétricos é um dos principais problemas enfrentados pela indústria hoje, que já encontrou como alternativas utilizá-las para disponibilizar energia para casas, por exemplo. No entanto, uma vez que as baterias deixam de funcionar completamente, ainda não se tem um destino certo para elas.

Como um dos objetivos da Tesla é chegar a um milhão de carros por ano em 2020, isso significa uma quantidade considerável de baterias “velhas” para lidar até lá – e é aí que a iniciativa Redwood entraria.

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