Não importa o quanto a tela sensível ao toque do seu celular seja desenvolvida, ela provavelmente não é capaz de fazer nada semelhante ao que faz o Obake. Trata-se do que foi chamado de “interface 2,5D” por seus criadores — uma dupla do Media Lab, parte integrante do MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Basicamente, aqui você poderá puxar e empurrar livremente uma superfície elástica, a fim de provocar diversos efeitos bem singulares. A “tela” aqui é formada por um material resiliente, sobre o qual são projetadas as imagens.
(Fonte da imagem: Reprodução/Dhairya Dand)
A detecção das “puxadas” e “esticões” fica a cargo de uma câmera com sensor de profundidade — estrutura responsável também por exibir os conteúdos, naturalmente. Ademais, um conjunto de atuadores lineares permite que as alterações na topografia da interface sejam tornadas permanentes.
Embora o Obake provavelmente não tenha nenhuma utilização prática no momento — algo que não seja tremendamente específico, pelo menos —, trata-se certamente de uma ferramenta com considerável potencial. De qualquer forma, um belo golpe para a telinha estática do seu tablet.
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