Chegada do 4G ao Brasil será cara, diz consultoria

1 min de leitura
Imagem de: Chegada do 4G ao Brasil será cara, diz consultoria

(Fonte da imagem: iStock)

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) inicia hoje os leilões de faixas de frequência para empresas que quiserem operar com tecnologia 4G no Brasil. Operadoras como TIM, Claro, Oi, Sky e Vivo participam da oferta que, apesar de representar um significativo aumento nas velocidades de conexão, chegará ao Brasil com preços bem altos e poucos dispositivos.

Para Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, os valores de modems e smartphones habilitados para a novidade serão agressivos pelos primeiros três a quatro anos, no mínimo. De acordo com ele, isso se deve à pequena escala de produção desse tipo de dispositivo. Esses preços são altos mesmo no exterior.

Os altos preços, porém, podem trazer uma boa notícia. Na avaliação do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o alto preço do 4G – que não deve ser tão exorbitante assim, segundo ele – deve baixar os valores do 3G. Para ele, as operadoras vão querer migrar os consumidores de alto poder aquisitivo para a nova tecnologia e trazer usuários de baixa renda para o mercado que já existe.

Fiscalização

Segundo avaliação do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), uma das maiores preocupações é com a qualidade do serviço, principalmente com a ideia de que a existência de conexão 4G no Brasil seria utilizada como publicidade durante a Copa do Mundo de 2014. Para o órgão, é preciso evitar que a quarta geração de internet móvel se transforme na “quarta geração de problemas”.

As empresas que vencerem o leilão das faixas de frequência devem implementar a tecnologia 4G até 30 de abril de 2013, mas apenas nas cidades que são sedes dos jogos da Copa das Confederações. Até 31 de dezembro do ano que vem, as cidades e subsedes das partidas da Copa do Mundo também já devem estar habilitadas.

Fonte: Agência Brasil

Categorias

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.