Chatbots podem ajudar as pessoas a aceitar a morte no futuro

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Lidar com a morte não é fácil. Até mesmo profissionais da área da saúde têm dificuldade em recuperar traumas ou tratar medos e questões relacionadas ao fim da vida. Mas algo é inevitável: um dia iremos partir e nada pode ser feito. Uma opção diferente para encarar essa situação é o uso de Chatbots, que são programas ou sites preparados para manter uma conversa com o usuário.

A utilização dessa tecnologia vem crescendo muito. Já existem pesquisadores criando bots que conversam com as pessoas sobre as suas ansiedades pessoais e, até mesmo, sobre medos espirituais. Alguns mais avançados auxiliam a planejar o que irá acontecer com seus bens após o fim.

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Alguns planos de saúde e seguradoras já auxiliam idosos em planejar o que irá acontecer após a morte, como a Medicare, que acrescentou em seu seguro de vida consultas sobre o fim da vida para pessoas com mais de 65 anos de idade. Assim que anunciado, houve mais do que o dobro do interesse planejado pela empresa. 

Alguns chatbots já existem na internet

Um exemplo de chatbot voltado para a área médica é a “Emily da LifeFolder”. O objetivo do programa é imitar uma enfermeira treinada e auxiliar na tomada de decisões do planejamento para o fim da vida. 

Emily da LifeFolder

Outro exemplo é o desenvolvido por pesquisadores da Boston Medical Center em parceria com a Northeastern University, que foi apresentando ao público na Conferência Internacional sobre Agentes Virtuais Inteligentes, em Estocolmo. Ele é programado para evoluir o diálogo como um especialista, respondendo perguntas sobre o momento do funeral, por exemplo.

Outra função dele é a possibilidade de se tornar bem espiritual, abordando temas como o cristianismo, judaísmo, islamismo, hinduísmo, budismo e sijismo. Esse toque religioso foi revisado por capelães hospitalares para que sejam o mais fiel possível do real.

Os testes realizados para lançamento do serviço foram feitos com 44 pessoas, das quais metade delas possuíam uma condição de saúde crônica. Um dos comentários que mais chamou a atenção dos pesquisadores foi de uma participante de 57 anos, que relatou que “é mais fácil falar com um agente informático do que um humano sobre isso”.

Estocolmo

Esse serviço pode ajudar muitas pessoas que não têm confiança em conversar com especialistas ou não possuem familiares que podem auxiliar nessas questões. Vale evidenciar que o chatbot não é solução para resolver questões sobre o final da vida.

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Fontes

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