Hackers 'sequestram' rede da Foxconn, maior montadora de iPhones

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Imagem: Reuters

A Foxconn, uma das principais fabricantes de eletrônicos do mundo e fornecedora da Apple, teve parte de suas operações comprometidas por um ransomware. O ataque ocorreu na filial americana da companhia localizada no México, em 29 de novembro.

O ataque é obra de um grupo de hackers chamado DoppelPaymer, que estaria pedindo cerca de US$ 34,7 milhões em bitcoin para entregar a chave que tira a criptografia dos dados. Ao todo, 1.200 servidores da Foxconn teriam sido comprometidos e pelo menos 20 TB de backup foram supostamente deletados pelos cibercriminosos.

O site da Foxconn do México está fora do ar por causa do ataqueO site da Foxconn do México está fora do ar por causa do ataqueFonte:  Bleeping Computer 

A equipe de hackers ainda roubou cerca de 100 GB de dados da companhia e já começou a liberar alguns documentos na web. Os cibercriminosos teriam dado alguns dias para a Foxconn decidir se paga ou não o resgate pelo restante das informações, prática que não é recomendada por especialistas de segurança.

O "bilhete de resgate" deixado pelos cibercriminosos indica que a chave de criptografia expira 21 dias após o ataque. Logo, a empresa teria menos de um mês para tentar contornar a situação.

"Impacto limitado"

A empresa tentou tranquilizar os acionistas recentemente e enviou um comunicado para a bolsa de valores de Taiwan dizendo que o impacto do ataque foi "limitado". Nesta terça-feira (8), a companhia também revelou que a conexão com a internet começou a ser retomada na divisão americana, após um período offline para averiguar o ataque.

Ainda assim, nem todas as operações da Foxconn se recuperaram do ataque. Segundo informa o Taiwan News, o site mexicano da fabricante ainda está fora do ar por causa do ataque.

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