China usa reconhecimento facial para combater drogas ilícitas

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Na China, a administração da cidade de Xangai está instalando terminais de reconhecimento facial com o objetivo de combater a disseminação de drogas ilícitas. Em toda venda de medicamentos que contenham substâncias controladas, cuja quantidade seja acima do considerado normal, tanto o farmacêutico quanto o cliente terão que realizar o reconhecimento facial.

Fonte: Pixabay/Reprodução

Medicamentos x drogas ilícitas

As autoridades chinesas querem evitar que compradores de medicamentos que contêm sedativos e substâncias psicotrópicas revendam esses medicamentos de forma irregular. Além disso, a medida visa impedir que pessoas adquiram medicamentos que contenham matérias-primas que podem ser usadas na fabricação de drogas ilícitas.

A metanfetamina, por exemplo, requer a efedrina ou pseudoefedrina, encontrada na fórmula de remédios usados para combater resfriados comuns.

O sistema já foi implantado em 31 estabelecimentos de Xangai, e já realizou 300 registros até agora. A previsão é de que todas as farmácias da cidade tenham o sistema instalado e funcionando até meados do ano que vem.

A China é líder mundial em tecnologia de reconhecimento facial, e também é o país com o maior número de câmeras de segurança em todo o mundo. Por lá, a tecnologia já foi usada em viagens de metrô, pagamentos, prisão de criminosos, compras de cartões SIM e até mesmo em escolas para crianças e adolescentes.

É inegável que o reconhecimento facial, quando mal utilizado, pode impactar na privacidade dos cidadãos. Mas, neste caso em específico, a tecnologia encontrou uma aplicação bem conveniente.

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