Motoristas de aplicativos de transporte particular (Uber, 99, Cabify etc) ficarão paralisados por 24 horas em protesto no Rio Grande do Sul. Parados desde a madrugada desta segunda-feira (14), os motoristas pedem mais segurança para trabalhar, afirma o G1.
A concentração dos motoristas foi iniciada em Porto Alegre, que conta com 15 mil profissionais ativos. De acordo com o presidente da Liga de Motoristas de Aplicativos, José Moraes, a principal reivindicação é a segurança.
A principal reivindicação é a segurança dos motoristas
“Nós temos contabilizados, desde julho, cinco mortes violentas praticadas por chamadas no aplicativo. Infelizmente temos um quadro hoje de extrema violência, com ataques violentos, com o condutor, motoristas e colegas esfaqueados, baleados, muitos até correndo risco de vida”, explica Moraes. “Precisamos de um cadastro fidedigno. A empresa faz um cadastro bem feito e coloca um assassino sentado dentro do teu carro. A gente pede à população que seja paciente e nos ajude. Não chamem os aplicativos, usem outro meio de locomoção, para que haja a conscientização das operadoras de aplicativos e das autoridades”.
A Uber, em nota, disse que “acompanha a movimentação e entende que, como autônomos, os motoristas parceiros têm o livre direito de se manifestar”. Respondendo aos protestos, adicionou que vem estudando novas medidas “que possam contribuir com a segurança de seus usuários e motoristas parceiros”.
Sobre o caso, a 99 disse que “montou uma equipe especialmente dedicada, composta por mais de 70 pessoas incluindo ex-militares, engenheiros de dados e psicólogos. O time trabalha 24 horas por dia, sete dias por semana, cuidando exclusivamente da proteção dos usuários. Esse trabalho, que também escuta e avalia as críticas e sugestões dos condutores, foi responsável pela redução em 82% os incidentes na plataforma em 2018”.
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