Segurança: aeroportos nos EUA podem ter, em breve, filas inteligentes

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Quando você menos esperar, em breve, poderá dar de cara (desculpe o trocadilho) com sistemas de reconhecimento facial em aeroportos  mais uma ferramenta que os órgãos de segurança estão se preparando para implantar no mundo. Ou, ainda, ter de enfrentar uma “fila inteligente ao menos esse último é o que a Segurança Nacional dos Estados Unidos está prestes a lançar em seus aeroportos.

A agência do país criou dois novos contratos para duas tarefas específicas para organização de passageiros: uma mede o comprimento de uma fila, com o intuito de saber se o esquema todo está funcionando como o esperado; e a outra é constituída de tecnologias que serviriam para direcionar pessoas para locais específicos no próprio aeroporto.

fila inteligente

Como tudo isso começou

Pense comigo: o fator segurança há algum tempo ganhou mais peso em aeroportos do mundo todo. Não é de se espantar, no entanto, que as revistas e os métodos de checagem tenham ficado mais rígidos, especialmente se considerarmos que o número de ataques terroristas também cresceu na mesma proporção.

Ao mesmo tempo que tornam as verificações mais severas, outros tipos de filas para checagens surgiram, como o Global Entry Program, que pré-aprova a passagem de viajantes considerados de baixo risco pelos Estados Unidos, por exemplo  dessa forma, você não precisa ficar naquelas filas enormes junto com todo mundo até ser autorizado a entrar no país, de fato. Ou até mesmo o TSA PreCheck, que foi implementado pela Agência de Transporte dos EUA (TSA) para teoricamente garantir filas mais rápidas para passageiros.

Fila inteligente

Digamos que elas podem até ser uma facilidade, mas também são um jeito de verificar antecedentes criminais de diversas pessoas pelo mundo  ou seja, aquilo que você pode ter achado que era uma comodidade em um primeiro momento não passa de mais uma camada de proteção.

Quanto mais tipos de verificações, mais passageiros diferentes aparecerão. Pode ser que você seja um passageiro comum, e seu amigo seja um Global Entry, e outro conhecido seja um passageiro sem riscos, mas vetado (sabe-se lá o porquê). E, em vez de fazer com que as autorizações aconteçam mais rapidamente, talvez essa segregação crie um monstro com diversas filas e cause mais tumulto. E é aí que entra a fila inteligente. E também é assim que entrar nos Estados Unidos poderá ficar ainda mais complexo.

Não se sabe exatamente como será feita a separação na hora da inspeção, porque informações específicas sobre isso ainda não foram divulgadas. Mas a aposta do The Verge é de que o procedimento funcione de forma bem parecida com o que ocorre no Whole Foods: você fica na boca da fila olhando para um televisor e aguarda indicarem o caixa ao qual você deve ir.

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