Esperando apocalipse, executivo do Facebook larga tudo para morar em ilha

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A BBC trouxe uma história interessante: Antonio Garcia Martínez, 40 anos, é um ex-executivo do Facebook que abandonou tudo em 2015 para viver em uma ilha. No caso, para se proteger do "apocalipse tecnológico".

Para defender seu espaço de terra, Martínez conta com um rifle de assalto AR-15

Segundo Martinez, o avanço da tecnologia mudará a economia global de maneira radical. Por isso, os empregos deverão desaparecer em escala massiva. "Dentro de 30 anos, metade da humanidade não terá trabalho. E a coisa pode ficar feia, pode haver uma revolução. É por isso que estou aqui", disse ele em entrevista à BBC. "Em São Francisco, eu vi como o mundo será daqui cinco a dez anos. Você pode não acreditar que está vindo, mas está — e tem a forma de um caminhão que dispensa motorista".

São Francisco é a casa do Vale do Silício, o local que abriga as principais tecnologias do mundo. Entre elas, Apple, Facebook, Google, Intel, Netflix, Nvidia, Twitter, Tesla etc. Aliás, o "caminhão que dispensa motorista" é algo trabalhado pela Tesla há um bom tempo.

Martínez

A ilha

O terreno para o qual Martínez se mudou, após vender uma empresa de anúncios para o Twitter e trabalhar no Facebook, tem um tamanho de cinco hectares e fica na costa do Estado de Washington. Ainda não há uma casa: o ex-executivo mora em uma barraca, com um gerador de energia, balde para as necessidades e fios e painéis solares que ainda não foram instalados.

Garanto a você que munição será a moeda corrente desse novo mundo

"Clima ideal, uma grande comunidade, produção de alimentos autossustentável, e consigo defendê-lo caso as coisas saiam dos trilhos por um tempo". Para defender seu espaço de terra, Martínez conta com um rifle de assalto AR-15. "Há 300 milhões de armas nos Estados Unidos, uma para cada homem, mulher e criança, e a maioria delas estão nas mãos das pessoas que perderão seus empregos. Garanto a você que munição será a moeda corrente desse novo mundo".

"A única dívida que nós, profissionais da tecnologia, temos é essa. Poucas pessoas estão falando sobre isso e informando o público em geral. A tecnologia vai acabar com empregos e abalar economias antes mesmo que a gente seja capaz de reagir, e deveríamos estar pensando sobre isso".

Barraca

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