Entenda como funciona a realidade virtual para smartphones [vídeo]

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Enquanto muitas tecnologias ainda patinam ao manter os jogadores presos em suas salas enquanto exploram ficções, outras avançam em ritmo galopante rumo a novas experiências, que pretendem levar as pessoas para lugares inimagináveis.

Não se trata apenas de uma sensação momentânea, mas de uma tendência para o futuro. Com aparelhos cada vez mais robustos, a realidade virtual tem a intenção de transportar as pessoas para ambientes ricos em imaginação e tão convincentes quanto o mundo real.

Alguns óculos foram feitos para uso exclusivo com computadores e consoles, mas a realidade virtual se mostra ainda mais acessível com aparelhos como o Galaxy S7 e o óculos Gear VR, com os quais você pode ter incríveis experiências sem precisar de fios.

As situações criadas através de softwares colocam você para visualizar mundos distintos, mas podem também revolucionar tarefas do dia a dia, como curtir filmes no Netflix. Essa tecnologia já está aqui, mas você já parou para pensar como ela funciona? Quer saber como esses óculos enganam nossos olhos? Vem com a gente para entender esse negócio de outro mundo.

Parece bruxaria, mas na verdade a realidade virtual só é possível graças a três peças: você, o software que roda no seu celular e o próprio celular (que atua em conjunto com os óculos). Bom, vamos começar do começo, vamos falar como funciona a mente humana.

Você é uma peça-chave na realidade virtual

Bom, é um tanto óbvio dizer isso, mas a realidade virtual é uma tecnologia desenvolvida para entreter os seres humanos. Ao considerar o público-alvo, companhias como  Samsung, que desenvolvem soluções neste segmento, levam em consideração a forma como enxergamos o mundo, afinal seus dispositivos terão que fazer alguns truques para enganar nosso cérebro.

Bom, para começo de conversa, o mundo só funciona em três dimensões porque nossos olhos estão habituados a enxergar assim. É graças a eles e ao nosso cérebro que conseguimos ter a sensação de profundidade, ao mesmo tempo em que interpretamos valores de altura e largura.

Basicamente, cada um dos seus olhos enxerga uma imagem diferente do mundo. Veja que os olhos ficam levemente afastados, mas uma pequena diferença de centímetros na sua face acaba provocando uma grande diferença de posicionamento dos objetos na sua mente.

Faça um teste: coloque um dedo na frente do seu rosto, afastado cerca de 20 ou 30 centímetros, e feche um dos olhos. Você está vendo uma porção do mundo e o dedo posicionado num determinado local. Agora, feche este olho e abra o outro. Pronto, o dedo está numa posição diferente e sua visão está conferindo uma outra porção do mundo ao seu redor.

Cada olho enxerga uma imagem diferente. Ao usar os dois olhos, o cérebro junta tudo em uma coisa só: a imagem 3D

Ao usar os dois olhos simultaneamente, o cérebro consegue juntar as imagens em uma coisa só chamada imagem 3D, que é como você vê o mundo real. O seu cérebro é o único responsável por interpretar as três dimensões (profundidade, altura e largura), compreender efeitos de iluminação e entender como funciona o deslocamento.

O software simula o mundo real

No caso da realidade virtual, você não está enxergando o mundo, mas apenas uma simulação dele, então aqui tem o segundo elemento: o software. Para essa experiência funcionar, os softwares só precisam criar ilusões de que estamos vendo algo real.

Como isso é possível? Bom, assim como os jogos já são capazes de simular vários cenários do mundo real com alta qualidade, a realidade virtual se aproveita de ambientes virtuais para iludir nossos olhos, que juram estar vendo algo de verdade.

Em um programa de computador, daqueles que trabalham com modelagem tridimensional, é possível posicionar objetos virtuais em diferentes locais do espaço, de modo que o seu cérebro vai ter a impressão de estar mesmo vendo objetos com a sensação de profundidade, altura e largura.

Em um programa de modelagem é possível posicionar objetos virtuais em diferentes locais do espaço, de modo que o cérebro vai ter a sensação de profundidade

Junte aqui as variações do ambiente, incluindo efeitos de iluminação em tempo real, sombras coerentes, partículas volumétricas, objetos se movimentando pela tela em cenários tridimensionais e outros efeitos especiais. Pronto, a realidade virtual está toda pronta para ser apresentada aos seus olhos.

Celular e óculos completam o truque

Aí, para finalizar, entra em jogo o terceiro elemento: o celular. Em uma tela comum, a imagem enviada para cada olho é quase idêntica, portanto você não tem a sensação de tridimensionalidade.

Com o uso de acessórios como o Samsung Gear VR, a tela fica bem próxima dos seus olhos e cada um deles enxerga apenas metade da tela. Assim, o software força o envio de uma imagem diferente para cada olho, com uma leve diferença de posicionamento, gerando a visão estereoscópica.

É bem simples: o celular é programado para dividir a imagem em duas partes, e o seu cérebro já está acostumado a interpretar essa diferença nas imagens. Combinando tudo, temos a sensação de estar em outro mundo, conferindo inclusive as diferenças de profundidade, largura e altura.

Só que não é só isso. Junte aqui os sensores do celular que conseguem interpretar os movimentos da sua cabeça e rapidamente corresponder com mudanças na tela e você entende como pode essa realidade virtual ser capaz de enganar sua mente.

O celular divide a imagem em duas e o seu cérebro já sabe interpretar essa diferença nas imagens. Combinando tudo, temos a sensação de estar em outro mundo

É importante constatar ainda que a experiência de realidade virtual não é algo simples, muito pelo contrário: ela exige hardware de alto desempenho para funcionar de forma convincente. Jogos, vídeos e outros programas que buscam enganar nossos olhos precisam funcionar de forma tão eficiente quanto o mundo real.

Por isso, uma experiência de realidade virtual não pode ter atrasos na renderização do conteúdo, ou seja, quando você vira a cabeça para o lado, o celular tem que interpretar o movimento com muita rapidez (através dos sensores), processar o deslocamento do campo de visão no software (usando a CPU e a GPU) e mostrar em milissegundos a imagem desta nova área que você pretende visualizar.

Os conteúdos exibidos nos visores dos óculos devem contar com uma fluidez que apresente no mínimo 30 frames por segundo. Além disso, a atualização vertical da tela do smartphone tem que ser elevada para acompanhar o desempenho e não cansar a visão. Isso sem contar que o processador deve ser muito veloz para dar conta de todos os comandos do usuário.

Em um smartphone como o Samsung Galaxy S7, combinado com o acessório Gear VR, essa experiência fica impressionante e você realmente pode experimentar a tão comentada realidade virtual. O melhor de tudo é poder brincar sem precisar de fios e ainda curtir várias aplicações inovadoras. Confira nossa análise do Gear VR clicando aqui.

Publieditorial patrocinado pela Samsung.

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