EUA investiga Facebook por dados privados usados na campanha de Trump

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O imbróglio envolvendo o Facebook e a Cambridge Analytica, companhia de inteligência de dados para  que trabalhou na campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, ainda está longe de uma solução. O novo capítulo vem de autoridades do país norte-americano, que começaram a investigar a participação da rede social no caso.

A Federal Trade Comission (FTC) abriu inquérito para averiguar se houve violação dos termos de um acordo de 2011 sobre transferência de dados. No acordo, assinado entre a FTC e a empresa de Mark Zuckerberg, o Facebook concordava em condicionar algumas mudanças em sua política de privacidade a concordância do usuário, deixando a critério de quem acessa a rede a quantidade de informação a seu respeito que será compartilhada com terceiros.

Ainda segundo o órgão estadunidense, o Facebook teria realizado alterações sem notificar os usuários, resultado no caso da Cambridge Analytica e da campanha de Trump. Caso isso seja comprovado, o FTC pode aplicar uma multa de alguns milhares de dólares por dia em que a violação foi identificada.

Relembre o caso

O caso envolvendo o uso de dados privados do Facebook de 50 milhões de cidadãos dos EUA veio à tona no último final de semana, quando a empresa suspendeu a Cambridge Analytica de sua plataforma e um ex-funcionário da empresa denunciou à imprensa os métodos escusos da companhia.

A empresa tem Robert Mercer, um bilionário apoiador de causas de extrema-direita, como um de seus principais investidores e é comandada por Steve Bannon, assessor de Trump durante a campanha eleitoral de 2016 até meados de 2017, quando ele já havia assumido a presidência dos EUA.

A Cambridge Analytica trabalhou tanto na campanha de Donald Trump e quanto na campanha pela saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit), ambas vitoriosas.

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