Nossas licenças custam menos do que um adaptador da Apple, afirma Qualcomm

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Imagem: Forbes/Patrick Moorhead

A disputa judicial entre Apple e Qualcomm está bem longe de ter um fim. Depois de a Maçã dar o pontapé inicial no embate em janeiro deste ano, acusando a rival de cobranças abusivas no licenciamento de suas tecnologias, a empresa de Cupertino foi contra-atacada também na Justiça, onde a Qualcomm busca reparação de danos.

Nesta semana, mais um capítulo foi adicionado à questão, quando a Apple entrou com um novo processo acusando o modelo de negócio da Qualcomm de ser inválido. Agora, é a vez da Qualcomm se posicionar sobre o tema e divulgar um comunicado fazendo novas acusações sobre a sua antiga parceira.

O texto do vice-presidente executivo e conselheiro-geral da fabricante de chips, Don Rosenberg, nega a acusação da Apple de que a Qualcomm queira lucrar em cima das inovações da rival. Além disso, ele reforça que as cobranças de sua companhia são justas e custam menos do que alguns produtos básicos vendidos pela Maçã.

“É simplesmente inverídico que a Qualcomm procura cobrar royalties das inovações da Apple que nada têm a ver com a tecnologia da Qualcomm”, garante o executivo. “Além disso, o valor de royalty por dispositivo que a Qualcomm cobra por meio do contrato de fabricantes pelo uso das nossas tecnologias licenciadas no iPhone é menos do que a Apple cobra por um simples adaptador de tomada”, cutucou.

Sucesso com inovação alheia?

Além de negar as acusações da Apple, o executivo vai além e provoca a Maçã afirmando que as grandes inovações dos produtos da Apple são, na verdade, possibilitados por empresas com a sua.

“Conforme a Apple reconheceu recentemente, ela raramente é a primeira do mercado a introduzir qualquer nova tecnologia, o que mostra a sua dependência pesada de investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias revolucionárias feitos por companhias como a Qualcomm”, escreveu Rosenberg. “Nós estamos confiantes que a verdade vai prevalecer em nossa disputa legal com a Apple”, finalizou.

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