NVIDIA quer vender mais GPUs para gamers e menos para quem minera Bitcoins

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A NVIDIA, uma das mais famosas fabricantes de placas de vídeo para computadores, teria pedido para lojas de varejo na Alemanha e outros países da Europa darem preferência para a venda de suas GPUs para gamers em detrimento de mineradores de criptomoedas, que usam o poder de processamento das placas para conseguir mais dinheiro virtual, como o Bitcoin e o Ethereum.

O aumento do mercado de criptomoedas em 2017 chamou atenção de muita gente, especialmente de mineradores, que conseguem um ótimo retorno sobre investimento em suas operações. O problema é que isso também fez crescer a procura por placas de vídeo capazes de facilitar o trabalho de mineração e o preço delas também subiu bastante, prejudicando quem anteriormente as comprava para desfrutar seus jogos eletrônicos.

Preços nas alturas

Para se ter uma ideia melhor, uma placa de vídeo GeForce GTX 1080 da NVIDIA normalmente era vendida nos Estados Unidos por US$ 499, cerca de R$ 1.592. Agora, a mesma GPU pode custar até US$ 1.250, ou R$ 3.990. É possível encontrar pacotes de venda de seis placas de vídeo desse modelo por US$ 6.700, ou R$ 21.380. Afinal, quem precisa de seis GPUs a esse preço, a não ser mineradores de dinheiro virtual?

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Pode ser que os gamers ainda tenham dores de cabeça piores com isso caso a produção não aumente ou as moedas virtuais não passem de apenas uma febre

O alto preço e a escassez de placas gráficas irritaram muitas pessoas nas comunidades de games para PC e muitos usuários estão exigindo que a NVIDIA e a AMD solucionem esse problema. Pois segundo informou a publicação alemã ComputerBase com tradução da HotHardware, a NVIDIA estaria pedindo diretamente a lojas de varejo na Europa para limitar a quantidade de placas de vídeo vendidas, com uma quantidade máxima de duas por pessoas, para desestimular a compra do produto para mineração de Bitcoin.

O preço absurdo das placas acaba acontecendo justamente porque as pessoas estão aceitando pagar. Talvez essa limitação de venda não impeça os mais ávidos a irem atrás do produto em lojas separadas, e mesmo o varejo não é obrigado a obedecer ao pedido da NVIDIA. Ainda assim, pode ser que os gamers ainda tenham dores de cabeça piores com isso caso a produção não aumente ou as moedas virtuais não passem de apenas uma febre duradoura em pouco tempo.

A NVIDIA não fez nenhuma declaração oficial aqui no Brasil sobre o acontecimento.

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