Descoberta acidental resulta em displays superfinos e de alta resolução

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Imagem: Orlando Barrozo

Pesquisadores da Universidade de Oxford estavam avaliando a relação entre as propriedades elétricas e ópticas de alguns materiais que mudam de fase e acabaram descobrindo ser possível criar displays completamente funcionais que são menores do que a grossura de um cabelo humano.

O pesquisador Harish Bhaskaran explicou que, durante algumas experiências, foram colocadas várias camadas de materiais diferentes que mudam de fase, uma em cima da outra, que foram envolvidas em dois eletrodos transparentes. Ao observar o comportamento do dispositivo, o grupo liderado por Bhaskaran percebeu que seria possível controlar aquilo de modo a transformá-lo em um nanodisplay.

Esse primeiro protótipo tinha vários pixels de apenas 300 nanômetros de comprimento cada e podiam ser ligados e desligados individualmente, diferente dos pixels de displays LCD atuais, que precisam ser atualizados todos de uma só vez. Por conta disso, esse novo tipo de display gasta pouquíssima energia. Se usados em telas maiores, pode gerar displays de resoluções absurdas facilmente.

Imagens foram reproduzidas em telas feitas de nanopixels

As imagens que você vê foram inclusive reproduzidas em displays desse tipo, de comprimento menor do que a grossura de um fio de cabelo humano. Fora isso, eles funcionam sem a necessidade de serem iluminados e são também flexíveis e translúcidos, o que poderia, no futuro, gerar “retinas eletrônicas sintéticas” ou algo como uma lente de contato que apresentaria imagens diretamente no seu olho, deixando aparelhos como o Google Glass anos luz no passado.

Vale destacar também que o grupo de pesquisadores já está em processo de transposição desse tipo de display para um padrão comercial. Portanto, se a empresa — ainda secreta — conseguir tornar isso uma coisa comercializável, poderemos ter telas incríveis em alguns anos.

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