Batalha dos Editores gráficos

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A arte de editar e modificar fotos não é nenhuma novidade. Iniciada na década de 90, a edição de fotos a princípio era dedicada apenas aos profissionais do ramo, porém com o passar do tempo e o desenvolvimento de softwares livres, a moda se propagou entre os usuários domésticos.

Uma coisa é fato, a primeira palavra que você pensa ao falar em imagens é, sem dúvida, photoshop. O Adobe Photoshop, que foi lançado em 1996, conquistou uma incrível gama de usuários, mas poucos sabem que o grande precursor das edições não foi o Photoshop, e sim o Corel PhotoPaint. A briga entre os dois veio crescendo durante todos esses anos, mas não significa que eles sejam os melhores para tais tarefas.

O famoso Photoshop

Hoje vamos abordar os principais recursos e características dos editores mais eficientes e populares, e o primeiro a ser abordado é o Adobe Photoshop. Famoso por seus recursos, o editor custa muito caro, mas tem seus motivos para isso. Trazendo vários filtros e ferramentas inteligentes o Photoshop realmente merece o topo em popularidade.

Os principais destaques no programa ficam por contam da fidelidade nas cores (tanto para utilização na web quanto para impressão) e das ferramentas de boa qualidade. Obviamente muitos usuários reclamam da falta de tutoriais e dicas para utilizar o programa, e é bem esta uma das desvantagens do aplicativo: excesso de recursos.

Caríssimo Photoshop

Como o software foi construído dedicado apenas para os designers e profissionais da área, é normal que os usuários não familiarizados com o programa encontrem dificuldades. Em contraposto a dificuldade, deve-se admitir que a quantidade de funções que o programa fornece é ideal para fazer diversas tarefas — principalmente na edição imagens.

O incrível GIMP

O projeto que teve início anteriormente ao lançamento do Photoshop, sempre foi baseado em código livre. Trazendo tantas ferramentas e filtros como o líder de mercado, o GIMP ganha seus destaques na gratuidade, no suporte a vetor e na boa qualidade das ferramentas. Defeitos? Claro, o GIMP tem seus defeitos, e o maior deles é a má disposição de botões, porém  todos os defeitos dele são relevantes considerando-se a grande quantidade de benefícios que ele fornece.

Incrível GIMP

O mais incrível no GIMP não é nem mesmo a capacidade de editar, e sim a possibilidade de criar. Sendo o único editor de imagens gratuitos que trabalha com vetores, ele é certamente um programa a altura do Photoshop e não traz tantas dificuldades para o usuário visto o número de tutoriais que existem para facilitar a vida do usuário.

Edição X Custo—Benefício

Muitos duvidam da capacidade de edição do GIMP e afirmam que ele não tem ferramentas capazes de proporcionar resultados como o do Photoshop. Talvez ele realmente não consiga ser tão eficiente, no entanto nossa equipe vem tentando provar que apesar de algumas ferramentas diferirem em alguns aspectos, e de que os resultados muitas vezes serem mais dificultosos, o GIMP possui sim métodos que proporcionarão bons projetos e resultados finais aceitáveis.

O custo é a maior vantagem que o GIMP oferece, visto que não há nada melhor do que a gratuidade. Já o Photoshop tem seu calcanhar de Aquiles justamente neste aspecto, considerando-se o valor absurdo de quase 1200 dólares. Antes de ler uma última conclusão, veja a tabela abaixo, que montamos pensando nos níveis padrões de um usuário doméstico:

Tabela comparativa

Não há dúvidas, o GIMP ganha a batalha por ser acessível a qualquer usuário, mas o Photoshop continua sendo o rei da edição. Caso você tenha mais de dois mil reais sobrando, talvez deva investir no programa da Adobe, do contrário o GIMP é a melhor solução e com toda certeza é bom o suficiente para editar as mais diversas imagens e proporcionar resultados profissionais.

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