Criador do Oculus Rift estaria recebendo ameaças de morte e à família

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A venda do Oculus Rift para Mark Zuckerberg, dono do Facebook e recentemente do WhatsApp também, continua repercutindo no mercado – e não era para menos, convenhamos. As reações negativas já eram esperadas por Palmer Luckey, criador dos óculos, mas ninguém imaginava que o quadro poderia se estender a ameaças de morte e à família do fundador.

A verdade é que a compra pegou a indústria de surpresa, e as articulações ficarão um bom tempo na boca do mercado. “Esperávamos uma reação negativa das pessoas no curto prazo, mas não imaginávamos receber ameaças de morte e ligações telefônicas ameaçadoras que se estenderam às nossas famílias. Sabemos que vamos mostrar quem somos com ações, e não palavras, mas esse tipo de mer** é injustificável, especialmente porque está impactando as pessoas que nada têm a ver com o Oculus”, desabafou Luckey em uma postagem no Reddit.

O criador disse que a reação inicial não surpreendeu, mas ainda assim foi “desmerecida” do ponto de vista dele. “Esperávamos uma reação assim das pessoas que não têm todas as informações que temos e não as terão por algum tempo. Aguardávamos uma reação negativa, mas isso não significa que isso pode ser justificado [dessa forma]. Meu objetivo principal é o sucesso da realidade virtual no longo prazo, não em sentimentos supérfluos e bobos”, revelou.

John Carmack sai em defesa de Luckey

John Carmack, co-fundador da id Software e um dos nomes mais importantes da indústria, foi responsável diretamente pelo desenvolvimento do Oculus Rift, estando a cargo de toda a engenharia técnica do dispositivo junto a uma equipe especializada. Após um período de silêncio com relação à compra do Oculus Rift por Mark Zuckerberg, Carmack finalmente se manifestou e, como era de se esperar, saiu em defesa do criador do acessório.

“Não estive diretamente envolvido nas negociações e não esperava isso. Passei uma tarde inteira conversando com o Mark Zuckerberg e na semana seguinte descobri que ele comprou o Oculus. (...) A grande questão é: de que maneira formar parcerias, e com quem? Eu poderia pensar em outras empresas que teriam mais sinergia óbvia [com o dispositivo]. No entanto, tenho motivos para acreditar que eles sacaram o que fazer e que isso será uma força poderosa para fazer a tecnologia acontecer. Não se faz um julgamento precipitado dessa forma”, afirmou o desenvolvedor em resposta a uma postagem no blog de Peter Berkman.

Resta aguardar agora os próximos episódios. Uma coisa é certa: essa novela está longe de acabar.

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