A tecnologia Halo foi implementada em 2018 nos carros de corrida de Fórmula e tem se mostrado bastante importante para a segurança dos pilotos. No Grande Prêmio da Grã-Bretanha, no último domingo (3), o piloto da Alfa Romeo Zhou Guanuy sofreu um acidente que fez com que o veículo ficasse ao contrário, enquanto o mesmo não sofreu lesões. Posteriormente, nas redes soiais, ele disse que o sistema salvou a sua vida.
O Halo é uma barreira protetora que impede a entrada de objetos grandes e detritos no cockpit do motorista em caso de acidente. Ela também protege o piloto caso um carro capote e aterrisse em cima de outro veículo. O último exemplo foi o que aconteceu com o piloto de teste da Williams, Roy Nissany. A presença do Halo foi fundamental para evitar que a roda do carro de Dennis Hauger acertasse em cheio a cabeça de Nissany.
Como funciona o Halo?
Pesando entre 7 e 14 quilos, o Halo é a parte mais forte de um carro de corrida de Fórmula. Ele é feito de titânio esculpido e pode suportar a pressão resultante de um peso de 12 toneladas, que pode ser representado por um ônibus de dois andares. Outros benefícios incluem a ajuda na distribuição de luz.
O Halo é posicionado para proteger a cabeça do piloto e absorver grande parte da energia em uma colisão. (Infoesporte/GE)Fonte: GE
Em 2018, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) realizou pesquisas e debateu bastante antes de escolher a Halo como equipamento de segurança para os pilotos. Todos os carros da Fórmula 1 deveriam adaptar a proteção de cockpit a partir daquele momento.
Até hoje, existem pessoas céticas quanto à escolha, mas a Halo conquistou novos apoiadores após o acidente de Lewis Hamilton com Max Verstappen no GP da Itália em 2021. Outro piloto que mudou de ideia foi Romain Grosjean, que, após um grande acidente no GP de Bahrain em 2020, admitiu que não acreditava tanto no Halo no passado, mas que a proteção certamente salvou sua vida.
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