EUA e Canadá espionaram o Ministério de Minas e Energia

Imagem de: EUA e Canadá espionaram o Ministério de Minas e Energia

O famoso Edward Snowden. (Fonte da imagem: Reprodução/TheGuardian)

Desde a metade deste ano, os documentos vazados pelo ex-funcionário do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, Edward Snowden, têm chamado a atenção do mundo inteiro. E com o Brasil não foi diferente, afinal de contas, foi descoberto que os EUA mantinham fortes atividades de espionagem no país.

Dessa maneira, veio à tona o fato de que a presidente Dilma e os seus principais assessores tiveram ligações e emails investigados, assim como aconteceu com a Petrobrás. Agora, a novidade que surgiu através de Snowden e que foi divulgada pela televisão é o fato de que os Estados Unidos e o Canadá também espionaram o Ministério de Minas e Energia.

Algo realmente problemático

Ainda segundo o que foi informado em reportagens, os dois países trabalharam em cooperação para mapear as comunicações do ministério. Com isso, eles puderam verificar quem falou com quem, os locais e os momentos em que ligações aconteceram — os conteúdos das conversas seriam analisados depois.

Como se a situação já não estivesse bastante delicada, ficou constatado que as informações obtidas foram divididas também com a Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia. Além disso, os departamentos de defesa dos EUA e Canadá tiveram acesso a ligações feitas entre o ministério e órgãos reguladores internacionais e até mesmo com a embaixada brasileira no Peru.

Talvez você pense que essa espionagem não tenha nada de mais grave do que o que já havia sido relatado. No entanto, há a suspeita de que as informações de Minas e Energias tenham sido levadas para empresas privadas de ambos os países — com um foco maior na do ramo de mineração do Canadá.

Benefício indevido...

Edison Lobão, o ministro de Minas e Energia. (Fonte da imagem: Reprodução/Marrapa)

Se isso realmente aconteceu, as companhias que receberam relatórios provenientes de espionagem podem acabam tendo vantagem em diversos tipos de negócio, como os leilões do pré-sal, por exemplo. Contudo, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que os prováveis danos financeiros ainda não foram calculados.

Por enquanto, nem os Estados Unidos e nem o Canadá se pronunciaram sobre este vazamento em específico, mas o pessoal dos EUA emitiu uma nota alegando que não passou informações para corporações privadas e que está revendo suas ações de inteligência.

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