O que acontece com Lucy? Entenda o significado do final do filme
Se o final do filme Lucy (2014), de Luc Besson, deixou muita gente abismada com a lógica maluca do roteiro, o mesmo efeito ainda acontece nos dias de hoje! O longa-metragem de ficção científica voltou a ficar em alta após chegar na Netflix, o que novamente trouxe dúvidas sobre o seu divisivo final.
Lucy acompanha uma mulher envolvida em um perigoso esquema de tráfico de drogas em Taipei. Após ser forçada a transportar uma substância experimental, CPH4, a personagem sofre um acidente que libera a droga em seu organismo.
Ela começa a desbloquear capacidades cerebrais além dos limites humanos conhecidos, incluindo poderes como telecinese. Lucy evolui tão rapidamente que seu cérebro desafia a própria percepção do tempo e do espaço.
Veja a seguir os detalhes do final enigmático desse filme e como a jornada de Lucy redefine o conceito de inteligência e existência!
Final explicado do filme Lucy (2014)
No final do longa-metragem, Scarlett Johansson praticamente se transforma em um computador, desfecho que rendeu muitos memes na época de lançamento do filme. Um final que vai além da compreensão humana? Pelo contrário, a trama gira em torno do que o nosso cérebro é capaz ou não de fazer!
Lucy consome droga experimental e desencadeia uma série de transformações extraordinárias em sua mente.Fonte: Reprodução/IMDb
Conforme o filme avança, vemos Lucy alcançar 100% de potencial cerebral, tornando-se uma forma de consciência pura e onipresente. Ela é capaz de manipular e compreender todas as formas de energia ao seu redor, desde a luz das estrelas até a energia das galáxias.
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Esse estágio elevado de existência permite que Lucy interaja com o tempo e o espaço de maneiras extraordinárias. Em uma cena particularmente impactante, ela até mesmo interage com sua versão pré-histórica, Lucy, o ancestral humano mais antigo já encontrado pelos paleontólogos.
Lucy viaja no tempo e espaço ao acessar 100% do seu cérebro.Fonte: Reprodução/IMDb
O momento estabelece uma conexão clara com o passado da humanidade e o que virá a seguir. Aqui, temos uma interpretação interessante e paradoxal do momento: ao retornar ao passado, Lucy pode ter dado uma faísca de conhecimento para sua ancestral, no momento que lembra o quadro "A Criação de Adão" feito por Michelangelo, ajudando a humanidade a evoluir.
Já no presente, a protagonista teria fornecido conhecimento para os seres humanos seguires se desenvolvendo. Para compartilhar seu vasto conhecimento adquirido ao desbloquear 100% do cérebro, Lucy transforma seu corpo em uma forma de computação avançada, reunindo toda a sua sabedoria em um pendrive.
A mídia é deixada para o professor Norman (Morgan Freeman) e sua equipe científica. A mensagem final de Lucy, dita pela narração do filme na frase "agora você sabe o que fazer com isso", é um convite para que a humanidade expanda sua própria consciência e evolua.
Ou seja, mais do que fazer um pendrive com conhecimento infinito, a personagem teria ajudado a humanidade a evoluir nos seus primórdios, além dar ferramentas para que os humanos sigam evoluindo no futuro. Em meio a tudo isso, o longa também convida o público a refletir sobre o propósito da vida e a busca pelo conhecimento.
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