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Duna Parte 2 é um filme épico, divertido e que não dá sono - Opinião

Enquanto o primeiro filme da saga ficou conhecido pelo ritmo lento, Duna 2 entrega uma narrativa dinâmica e que dispensa o uso de café ou bebidas energéticas

Avatar do(a) autor(a): Mateus Mognon

schedule01/03/2024, às 07:30

Duna Parte 2 é um filme épico, divertido e que não dá sono - OpiniãoFonte:

Imagem de Duna Parte 2 é um filme épico, divertido e que não dá sono - Opinião no tecmundo

Eu acordo todo dia bem cedo e começo minhas atividades aqui no Minha Série ali pelas 7h30 da manhã. Após uma quinta-feira lotada de notícias, artigos e indicações, fui ao cinema assistir à Duna 2 aceitando que eventualmente iria tirar uma sonequinha durante a sessão. 

A nova obra de Denis Villeneuve chegou com notas altíssimas e sendo vista como uma das maiores apostas em bilheteria de 2024. No entanto, o primeiro filme, apesar de ser muito bom, é conhecido pelo seu ritmo lento e pouca ação, garantindo um ambiente propício para visitar o mundo dos sonhos em pleno cinema.

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Para piorar a situação, o diretor do filme fez um comentário no mínimo duvidoso recentemente, o que acabou me deixando com a pulga atrás da orelha com o novo longa-metragem. Denis Villeneuve desdenhou da importância dos diálogos no cinema, o que me fez pensar que o cineasta investiria pesado em longos takes das areias de Arrakis, garantindo uma meia-luz perfeita para descansar os olhos.

Duna 2Duna Parte 2 já está em cartaz nos cinemas brasileiros.

Felizmente, eu estava errado. O trabalho de Villeneuve entregue em Duna 2 é simplesmente épico, divertido e, principalmente, não dá sono durante suas quase três horas de duração.

Mais ação e imersão no universo de Duna

A ação em Duna 2 começa logo nas primeiras cenas do filme. Enquanto o longa-metragem anterior termina com a queda da casa Atreides, vemos Paul (Timothée Chalamet) e sua mãe no deserto, com os Fremen, sobrevivendo durante um ataque comandado pela família Harkonnen.

Aqui, o nosso querido “Denis Vilanova” já mostra grandes mudanças de ritmo no novo filme, que investe pesado não apenas em ação, mas em explicar pontos interessantes do mundo de Duna. Aos olhos de Paul, o público conhece a cultura e os costumes do povo do deserto, que ganham bastante ênfase no início do filme, além da própria casa Atreides.

As interações na areia incluem desde tradições comuns dos Fremen até momentos épicos, como a luta para libertar o planeta e até interações com os vermes da areia. Aqui, vemos como Duna vai muito além das dunas de seu planeta árido, garantindo atenção do público até mesmo quando o ritmo do longa-metragem está mais lento.

O nascimento de um messias

Além de Denis Villeneuve caprichar nas cenas e toda a construção de mundo nos desertos de Duna 2, o diretor claramente também não esqueceu dos diálogos, elemento que ele estava criticando recentemente em entrevistas. Além de mostrar todo esse universo de maneira impecável, o elenco brilha a cada interação no longa-metragem.

O novo filme da franquia Duna mostra o potencial de seu elenco estrelado ao montar a narrativa de um novo messias. Paul Atreides é visto por parte do povo da areia como o grande salvador “Lisan al Gaib”, um gancho que abre portas para grandes emoções.

Duna 2 brilha com universo vasto e elenco impecável.

A grande profecia, por exemplo, gera momentos em que Timothée Chalamet brilha como filho de Lady Jessica, a personagem interpretada por Rebecca Ferguson que faz parte da poderosa ordem Bene Gesserit. A relação de poder e religião também mostra o alcance dramático de Zendaya, que interpreta Chani, a “crush” do grande protagonista metido a Jesus Cristo.

Warner BrosAustin Butler está irreconhecível em Duna Parte 2.

A narrativa do messias também movimenta as outras casas do universo de Duna, gerando conflitos interessantes de serem acompanhados. Aqui, o destaque vai para Austin Butler e Dave Bautista, que convencem muito bem como psicopatas calvos da família Harkonnen.

Diversão do início ao fim

Com uma boa construção de mundo e atuações de peso, Duna 2 consegue manter um bom ritmo do início ao fim. Isso tudo graças às linhas narrativas interessantes, cenas de ação e até mesmo toques de humor, principalmente por causa do personagem Stilgar, trazido à vida de maneira magistral por Javier Bardem.

Tudo isso culmina em um final surpreendente, que amarra muito bem os dois filmes e deixa espaço para uma continuação ainda melhor. Para quem ficou ressabiado com a lentidão do primeiro longa-metragem, pode deixar o café e o energético de lado. Duna 2 resolve esse problema e finalmente acaba com a fama de “sonífero” da épica saga inspirada no universo de Frank Herbert.

Não vou negar que entrei no cinema com um pé atrás com o filme. No entanto, deixei a sessão de cinema encantado com Duna 2 e gritando LISAN AL GAIB ao ver qualquer cartaz com o rosto de Timothée Chalamet, tal qual o personagem de Javier Bardem.

— Mateus Mognon ???? (@MateusMognon) March 1, 2024

Duna 2 está disponível para assistir nos cinemas brasileiros. Você vai assistir ao filme nas telonas ou esperar o lançamento no streaming? Comente nas redes sociais do Minha Série!

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