Corpo em Chamas: série da Netflix é baseada em história real?

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Imagem: Netflix

Corpo em Chamas (El Cuerpo en Llamas, no original), a nova minissérie da Netflix, estreou hoje no catálogo e já está dando o que falar. A produção espanhola tem Úrsula Corberó, de La Casa de Papel, como protagonista e conta com uma trama envolvente que deixou os espectadores se questionando: afinal, a trama é baseada em uma história real?

Para desvendar esse mistério, confira tudo o que já sabemos sobre Corpo em Chamas logo abaixo. Aproveite!

(Netflix/Reprodução)(Netflix/Reprodução)Fonte:  Netflix 

Corpo em Chamas: mais detalhes sobre a nova minissérie da Netflix

Sem dúvidas, a minissérie Corpo em Chamas tem tudo para agradar os fãs de suspense. De acordo com a sinopse oficial, a narrativa é ambientada em maio de 2017, quando o corpo de um homem todo queimado é encontrado misteriosamente dentro de um carro em Barcelona.

A partir disso, por meio de flashbacks, os espectadores têm acesso ao que teria acontecido ao policial Pedro (José Manuel Poga) para que tivesse esse destino tão trágico. Aos poucos, casos de abuso, violência e escândalos sexuais são expostos, mostrando o envolvimento de Rosa (Úrsula Corberó) e Albert (Quim Gutiérrez) com o crime.

Com direção de Jorge Torregrossa e roteiro de Laura Sarmiento, a minissérie Corpo em Chamas é, sim, baseada em uma história real. A produção retrata um dos casos que mais chocaram a opinião pública espanhola nos últimos anos.

Assim como a sinopse aponta, em 2017, um corpo carbonizado também foi descoberto pela polícia, mais especificamente no Reservatório de Foix, na cidade de Cubellas. A identificação do cadáver só foi possível por conta de uma prótese nas costas, revelando que se tratava do corpo de Pedro Rodríguez, um agente da Guarda Urbana de Barcelona.

Rosa Peral, ex-companheira da vítima, logo se tornou a principal suspeita. Porém, conforme as investigações caminharam, ficou claro que a mulher não agiu sozinha e tinha um comparsa, neste caso, seu amante Albert López.

Curiosamente, tanto Rosa quanto Albert também integravam a Guarda Urbana de Barcelona e estiveram envolvidos em outros crimes. Rosa, por exemplo, já havia denunciado ser vítima de pornografia de vingança — quando são divulgadas imagens íntimas de uma pessoa após um pedido específico não ser atendido.

De certa maneira, Pedro, Rosa e Albert viveram um triângulo amoroso, no qual as motivações desses dois últimos para assassinar brutalmente o primeiro estão diretamente relacionadas à descoberta de Pedro da traição de Rosa.

Na Espanha, o caso ficou popularmente conhecido como Crime da Guarda Urbana, visto que todos eles prestavam serviços de investigação e proteção civil para a cidade. O julgamento aconteceu ao longo de 2020 e os réus passaram a se acusar mutuamente durante todo o processo.

No final, ambos foram condenados a mais de 20 anos de prisão e também a indenizar a família da vítima financeiramente. Embora a defesa tenha recorrido da decisão, ela foi mantida. Rosa e Albert estão presos desde o final daquele ano.

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