Amor e Morte: o que aconteceu com Candy na vida real?

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Imagem: HBO Max

Lançada no HBO Max na última quinta-feira (27), a minissérie Amor e Morte conta a história de uma dona de casa do Texas chamada Candy Montgomery (vivida por Elizabeth Olsen). A produção já teve seus três primeiros episódios disponibilizados no streaming e deverá seguir com uma distribuição semanal até o dia 25 de maio.

Inspirado por um caso real, o roteirista David E. Kelley também utilizou o livro de John Bloom e Jim Atkinson para compor a narrativa presente na minissérie, evidenciando a conduta de Candy, acusada de matar sua amiga Betty Gore com mais de 40 machadadas.

Caso você tenha ficado intrigado com o que a produção já apresentou até o momento, logo abaixo, saiba mais sobre o que aconteceu com Candy na vida real depois de todas as polêmicas que a envolveram. Cuidado com os spoilers, já que a trama da HBO é inspirada na história real.

Amor e Morte: o crime real que inspirou a série

Em junho de 1980, um crime brutal chocou os moradores de Wylie, uma pequena cidade nos arredores de Dallas, estado do Texas. Na época, Betty Gore (interpretada na minissérie por Lily Rabe) era casada com Allan Gore (Jesse Plemons), amante de Candy Montgomery.

Betty frequentava a igreja e trabalhava como professora do ensino médio. A partir desse vínculo, Candy se envolveu com Allan, marido de Betty. O relacionamento entre eles durou algum tempo, mas Allan queria terminar tudo com sua amante, pois Betty havia acabado de dar à luz.

Porém, quando ele chegou em sua casa após um exaustivo dia de trabalho em 13 de junho de 1980, apenas encontrou o cadáver de Betty, que fora atingida por um machado por mais de 40 vezes. Sua filha recém nascida chorava no quarto. A partir disso, Allan revelou seu envolvimento com Candy e ela se tornou a principal suspeita do crime.

O destino de Candy na vida real

Posteriormente, ao ser interrogada, Candy confessou o crime, mas não deixou de alegar legítima defesa em nenhum momento. Com um teste de polígrafo, os investigadores verificaram que a mulher realmente poderia estar falando a verdade.

(HBO Max/Reprodução)(HBO Max/Reprodução)Fonte:  HBO Max 

A polêmica logo se instaurou. Um hipnólogo encontrou-se com Candy para saber se poderia extrair algo oculto em seu depoimento. Além dele, um promotor de justiça tentou desqualificar a tese de legítima defesa por conta da quantidade de golpes.

Candy então foi levada a julgamento em outubro de 1980, sendo inocentada do assassinato justamente com a tese de legítima defesa reforçada por seus advogados. Por se tratar de um caso bastante complexo e extremamente brutal, a mídia voltou seus olhos totalmente para Candy, que optou por levar uma vida reclusa e longe dos holofotes para não atrair nenhuma atenção para si mesma nos anos que viriam a seguir.

O tempo passou e todos os pedidos de entrevistas feitos a ela foram negados. Ao que tudo indica, nessas quatro décadas que separam o crime do desenvolvimento da minissérie, Montgomery trocou de profissão algumas vezes e tentou levar a vida mais tranquila possível, deixando essa história chocante no passado.

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