Netflix: streaming vai reduzir preços de mensalidades no Brasil?

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A Netflix, conhecida como 'gigante do streaming' no universo do entretenimento, não leva esse carinhoso apelido à toa. A empresa foi uma das primeiras do gênero a surgir e, além de contar com séries e filmes consagrados, tem também obras originais muito celebradas pelos fãs do audiovisual, incluindo títulos como Stranger Things, The Witcher e Wandinha. Contudo, há algo que os assinantes da plataforma não curtem muito: seus valores.

Com o passar do tempo, as mensalidades da Netflix apenas subiram, o que tem incomodado bastante os usuários do serviço. Algo, aliás, que a companhia percebeu e, como forma de acalmar os ânimos, resolveu reduzir os valores de assinatura em cerca de 30 países. A notícia foi dada ontem (23), pelo The Wall Street Journal, e revela que as mudanças chegarão à regiões do Oriente Médio, África, Ásia e da Europa. Mas será que o Brasil também receberá reduções?

Depois de muito tempo, a Netflix irá reduzir os preços de suas assinaturas em cerca de 30 países; Brasil não está incluso.Depois de muito tempo, a Netflix irá reduzir os preços de suas assinaturas em cerca de 30 países; Brasil não está incluso.Fonte: Gettyimages

Infelizmente, a Netflix não planeja reduzir seus valores em solo brasileiro. Pelo menos, por enquanto. A informação, inclusive, já confirmada pela assessoria da plataforma. Na América Latina, apenas Nicarágua, Equador e Venezuela contarão com a redução. Segundo a publicação, a decisão é uma estratégia para atrair mais clientes, uma vez que a concorrência entre os streamings está cada vez maior, e os novos preços serão cobrados já na próxima mensalidade dos usuários contemplados pelo 'desconto'.

Guerra dos streamings

Entre os serviços de streaming disponíveis atualmente no mercado, a Netflix segue como um dos mais caros. No Brasil, a plataforma conta com quatro planos: Básico com anúncios (RS$ 18,90); Básico (RS$ 25,90); Padrão (RS$ 39,90); e Premium (RS$ 55,90). Se os compararmos com os valores ofertados por outras ferramentas, é possível notar a discrepância que tem incomodado os fãs de séries e filmes, que questionam os altos preços praticados pela vermelhinha.

O HBO Max, por exemplo, anunciou um aumento em sua mensalidade nos Estados Unidos no início de 2023 (o primeiro desde o lançamento do streaming). O preço passa de US$ 14,99 para US$ 15,99, um aumento de 7%. No Brasil, todavia, o preço mensal continua o mesmo: RS$ 27,90 (valor que passa para RS$ 24,97 no plano trimestral e RS$ 19,99 no plano anual). Ou seja, uma diferença de RS$ 28 se considerarmos o plano de maior qualidade da Netflix.

Em 2022, o Amazon Prime Video e o Apple TV+ também reajustaram seus valores, que pularam de R$ 9,90 para R$ 14,90 (aumento de 50,5%). Ainda assim, os preços ficam bem abaixo daqueles vistos na Netflix, Para se ter uma ideia, o plano Básico com anúncios da plataforma, que apresenta comerciais e qualidade de apenas 720p, é mais caro do que os oferecidos pela Amazon e pela Apple (que trazem mais qualidade e não contam com anúncios).

Nesse sentido, a Netflix tem tentado competir com as demais plataformas, que incluem também o Paramount+, o Disney+ e o Star+, que têm abocanhado uma fatia considerável do mercado e crescido cada vez mais. Porém, podemos ver o reinado do tudum se encerrar em algum momento no futuro. Será?

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