Não Fale Com Estranhos: confira a crítica da série da Netflix

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Imagem: Netflix/Divulgação

A série de suspense Não Fale com Estranhos é uma daquelas tramas viciantes que, após assistir ao primeiro episódio, você não consegue deixar de acompanhar. Lançada na Netflix em 30 de janeiro, a história é baseada na obra The Stranger, do popular autor de suspense Harlan Coben, e acompanha uma pequena comunidade na Inglaterra com segredos que transcendem as vidas aparentemente pacatas.

Confira nossa crítica de Não Fale com Estranhos.

Não Fale Com Estranhos tem todos os elementos clássicos de suspense

A fórmula clássica de suspense parece se repetir em todos os títulos da categoria, então com essa série não poderia ser diferente. Tudo começa com uma família de classe média que aparenta ter a vida perfeita: o patriarca, Adam Price, é casado com uma mulher que o ama e tem filhos devotos e respeitosos; porém não demora muito para que isso comece a ser destruído. Logo no início, uma Estranha (como fica conhecida a personagem) o aborda para contar um segredo surpreendente sobre sua esposa. Quando confrontada, a mulher de Price desaparece sem deixar vestígios.

Unido ao primeiro elemento misterioso da série, conhecemos a detetive Johanna Griffin, que está planejando uma viagem com a melhor amiga. Dias antes da partida, a moça é assassinada dentro do próprio restaurante.

Como se não fosse suficiente, a história engloba ainda uma alpaca cuja cabeça foi cortada e um adolescente encontrado inconsciente e sem roupas na floresta. Todos esses eventos parecem não ter relação alguma, mas, conforme a trama avança, os elementos começam a se conectar em uma conspiração grande demais para a pequena cidade da Inglaterra.

(Fonte: Netflix/Divulgação)(Fonte: Netflix/Divulgação)Fonte:  Netflix 

A conexão é justamente o que torna Não Fale Com Estranhos um dos melhores títulos da categoria na plataforma de streaming. Os episódios são complementares, quase como um quebra-cabeças que atiça a curiosidade do espectador e torna muito difícil desligar a televisão.

E esse é um molde no qual a Netflix parece investir cada vez mais, sendo comum em outras séries de suspense, como The Sinner. A maioria dos episódios termina em um cliffhanger, com novas descobertas à medida em que os personagens se afundam cada vez mais em seus próprios segredos e demônios internos.

Vale ressaltar que a direção de arte e a fotografia não deixam a desejar. A produção foi capaz de encontrar o equilíbrio perfeito entre a vida pacata dos subúrbios e a construção de personagens curiosos, até mesmo intrometidos, mostrando que na vida nem tudo é o que parece ser.

Apesar do título "The Stranger", a Estranha não demora para ficar para trás, afinal é apenas um catalisador, uma gota d'água que impulsiona todas as descobertas a seguir.

(Fonte: Netflix/Divulgação)(Fonte: Netflix/Divulgação)Fonte:  Netflix 

Coben se envolveu em toda a produção da série, o que torna o roteiro muito fiel para os fãs do livro, porém é difícil não se surpreender com como a obra escrita se desenrola nos oito episódios com pouco mais de 40 minutos cada. A tradução literária para o universo das séries e do streaming é, sem dúvidas, um ponto que precisa ser aclamado.

A recomendação é não começar a assistir Não Fale com Estranhos se você tem um dia ocupado ou deseja uma boa noite de sono,  pois acredite: você não vai conseguir parar de assistir antes de descobrir o que realmente está acontecendo. E é aí que trazemos uma notícia ruim. O fim da 1ª temporada deixa os espectadores ainda mais curiosos e termina com um gostinho de "quero mais".

Até o momento, a Netflix não se pronunciou sobre um possível 2º ano. De qualquer forma, não é exagero dizer que essa é, sim, uma das melhores séries de suspense da plataforma e que se você é fã do gênero vale a pena conferir.

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