O Justiceiro: 6 problemas do enredo da primeira temporada

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Você se lembra da série Demolidor? Pois é, o personagem Frank Castle se deu tão bem com o público que acabou ganhando uma série só para ele, que se passa depois dos eventos ocorridos em Demolidor.

Em O Justiceiro, todos acreditam que Frank está morto, mas ele continua mantendo contato com Karen quando necessário e tenta seguir sua vida após ter se vingado dos responsáveis pela morte de sua esposa e seus filhos. Porém, como é comum em séries do gênero, a vida tranquila que ele tanto queria simplesmente não acontece. Com 13 episódios, a série foi razoavelmente bem recebida, mas deu algumas escorregadas no roteiro.

Confira os problemas da primeira temporada:

1. O começo é um pouco confuso


Nada mais justo do que abrir esta lista falando do começo da série, certo? Bom, precisamos combinar, o começo de O Justiceiro realmente não foi um dos melhores que surgiram da parceria da Marvel com a Netflix. O problema é que a série segue muito uma fórmula já conhecida: tem o cara malvado que precisa ser detido e, claro, o herói que precisa que perceber que possui defeitos para aprender a lidar com eles. No meio disso tudo, surge uma história de conspiração que acaba não sendo muito bem explicada, então fica confusa. Além disso, vamos lembrar que não é muito fácil saber quem é do bem e quem é do mal nos primeiros episódios. Felizmente, no fim, tudo fez mais sentido.

2. Personagens demais


Uma característica das séries baseadas nos quadrinhos da Marvel é incluir diversos personagens para o espectador ir se acostumando. Porém, acontece que, por volta do terceiro episódio, há personagens demais. Sério. Acompanhe: além do grupo de apoio de Curt, temos o pessoal da Segurança Nacional e todos os que vimos nos flashbacks. Ah, isso sem falar em Wolfe e o Donnie, que não foram muito bem trabalhados. Aliás, essa a questão com esses personagens: eles aparecem em poucos episódios — em um ou dois, no máximo —, apenas para acabar morrendo de um jeito trágico e violento. Talvez eles nem fossem tão necessários assim, afinal de contas.

3. Curt e a (falta de) segurança

Que Curt é um personagem inteligente, todo mundo sabe. O amigo de Frank é tão preocupado e dedicado para com os outros soldados que ele faz tudo o que pode para ajudá-los — inclusive quando Lewis fica em maus lençóis. Porém, quando ele escuta Lewis no rádio, ele tem certeza de que ele é o terrorista e toma uma decisão digna de personagens de filmes de terror: vai atrás dele sozinho, sem chamar a polícia e sem nem avisar Frank e Billy. Não parece muito do perfil dele, né? Ainda mais se formos pensar que Curt lutou ao lado de Frank e Billy, então deveria ao menos saber que não é uma decisão muito sábia entrar em um local perigoso sem ninguém por perto para ajudar em caso de problemas.

4. Ficou faltando


Quando uma obra é adaptada para filmes ou séries, é muito comum ver os fãs reclamando sobre cenas que foram cortadas, personagens que tiveram seus perfis alterados e até mesmo finais que eram de uma forma na obra original e acabam ficando de outra na adaptação. Bem, quem leu os quadrinhos do Justiceiro deve ter achado estranho o personagem não aparecer derrubando cartéis ou indo atrás de chefes poderosos de máfia. Trata-se de algo que poderia ter ocorrido na série, já que houve tempo mais que suficiente para desenvolver situações dos personagens.

5. Cadê as consequências?


Recapitulando: depois que a poeira abaixa e as coisas ficam um pouco mais calmas, descobrimos que Rawlins está morto. Em seguida, acontece que Madani deixa Frank ir, porque ela entende que eles estavam querendo a mesma justiça. Ou seja… Ela deixou um assassino — e possível terrorista, não podemos esquecer — simplesmente ir embora diante dela, sem consequência nenhuma. Talvez esse seja o principal problema da conspiração toda, porque é simplesmente impossível que ela não tivesse sido, no mínimo, demitida. Mesmo assim, talvez essa situação toda seja somente um gancho para uma nova amizade surgindo na segunda temporada da série.

6. Frank é bom até demais

Não custa nada relembrar que, não, Frank Castle não tem superpoderes; ele é só um agente das forças especiais muito bem treinado — tanto que luta e atira muito melhor do que boa parte dos caras comuns, o que faz parecer que ele tem algo de especial. No começo da série, vemos um traficante no México que consegue escapar do Justiceiro, até que ele entra na mira de Frank. Na cena seguinte, a câmera mostra que Frank está no Texas. Você percebeu que Frank estava no Texas e, mesmo assim, conseguiu matar um cara no México? O Justiceiro é bom de mira, hein?

Este texto foi escrito por Danielle Cassita via N-Experts.

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