Com um emocionante episódio repleto de memórias e cenas extremamente tristes, The Walking Dead retornou após um intervalo de quase 3 meses desde a exibição da primeira parte da oitava temporada.
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Um bocado difícil para os fãs, que tiveram que esperar tudo isso até ver Carl encontrar seu destino, já que o oitavo episódio da temporada acabou mostrando que tinha sido mordido.
À parte todo o sofrimento da perda, a questão é que a morte de Carl ajudou os espectadores a compreenderem outra questão: o mistério das cenas que apareceram ao longo da temporada, nas quais os sobreviventes apareciam em algo que remetia a tempos futuros, com crianças crescidas e adultos envelhecidos.

As visões pareciam ser de um lugar pacífico, uma Alexandria reconstruída e harmoniosa, com pessoas vestidas de branco, muita luz, quase o paraíso daquela novela dos anos 90 (A Viagem), só faltando o Guilherme Fontes mesmo.
Pois bem, no episódio "Honor", que foi ao ar no último domingo (25), a série nos explicou que essas visões não eram espiadinhas sobre o futuro, mas sim o sonho — ou seria a esperança? — de Carl para os próximos capítulos da vida dos sobreviventes.
Sem mais lutas, sem mais tiroteios, sem mais disputas e com muita união para que todos se ajudem e convivam em paz.
Antes de morrer, Carl conta a Rick e a Michonne que vem sonhando com isso e pede aos dois que se esforcem para encerrar a guerra e iniciar um novo período de paz. Quem aparece nos sonhos de Carl no finalzinho do episódio, inclusive, é o vilão Negan, indicando que o desejo de Carl implica que os sobreviventes perdoem e incluam o personagem interpretado por Jeffrey Dean Morgan na comunidade.

À beira da morte, enquanto se despede de todos que ama por meio de cartas e passa algum tempo curtindo um solzinho e brincando com Judith, Carl reflete sobre suas próprias atitudes e as do pai, recordando momentos do apocalipse zumbi nos quais sentiu que estava perdendo sua humanidade e sobre quão determinantes foram as atitudes do pai para resgatá-la. E perdoar Negan seria provavelmente uma forma de mostrar que ainda são humanos.
Mas depois de tanta crueldade, vai ser possível perdoar e incluir? Mesmo com esse sorrisinho cativante, não vai ser fácil para o pessoal esquecer Negan esmagando a cabeça de Glenn e Abraham com o bastão.
Ainda assim, para poder estabelecer a ordem, Rick e seu grupo têm apenas duas alternativas: matar de vez Negan e todos os seus comparsas, eliminando a ameaça e se posicionando no comando, ou perdoar o chefão dos Saviors e esperar que com isso eles aceitem dividir os espaços e os recursos, sem sair por aí usurpando todo mundo.
Depois de tanta invertida levada ao longo de oito temporadas, é de se duvidar que os sobreviventes estejam propensos a isso. Especialmente quem foi diretamente afetado pelas intervenções de Negan. Como Daryl reagiria a essa ideia? E Maggie? Será que a abertura a essa possibilidade não vai gerar um motim contra Rick e Michonne?

Lembrando também que talvez esse conflito acabe nem acontecendo, já que, depois de toda uma sequência de cenas tristes em que vemos Carl perder a vida, o episódio se encerra com um take de Rick ferido encostado em uma árvore. Será que ele também vai dizer adeus a The Walking Dead? Quem será que é o responsável pelo ferimento?
Pois é, para quem esperava uma premiere esclarecedora, parece que o retorno da série trouxe uma nova pergunta a cada uma das antigas que respondeu. Agora, é esperar os próximos episódios para ver se temos mais algumas respostas!
Este texto foi escrito por Lu Belin via n-Experts.
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