9 franquias de videogames que já foram adaptadas para os cinemas
A história de um príncipe honrado e impetuoso lutando contra as conspirações de um malvado vilão teria sido suficiente para manter o público preso na tela, mas os cineastas tinham outras ideias em mente e, no final, criaram algo mais parecido com um novo Piratas do Caribe. E isso é um bom exemplo de por que os fãs de videogame não confiam nos cineastas para adaptar suas franquias de jogos favoritos.
Os enredos dos filmes da franquia Resident Evil são bem complexos. Aqueles que não estão familiarizados com a sua história podem vê-lo como um filme qualquer de zumbi pós-apocalíptico. Mas os fãs da franquia saberão que há muito mais, e O Capítulo Final prova isso. Muitos dos pontos fortes do longa podem ser atribuídos ao seu elenco, mérito que pode ser dividido com a protagonista Milla Jovovich, que vem se mantendo bem no papel principal da super-humana Alice desde o primeiro filme da franquia, lançado em 2002.
Anos após o fracasso da primeira adaptação cinematográfica deHitman, a Fox decidiu dar uma nova chance à franquia. Hitman: O Agente 47 recebeu um orçamento ligeiramente maior do que seu antecessor espiritual. No entanto, vemos aqui o mesmo problema, já que o roteirista, Skip Woods, que escreveu o filme Hitman de 2007, não conseguiu entender novamente o mundo do jogo criado pela IO Interactive.
Para os fãs de Assassin’s Creed, o filme acabou se tornando uma fraca adaptação, já que o roteiro foca mais no presente do que no passado, sendo esse um dos pontos mais marcante de seus jogos. Lembrando que a Ubisoft, a mesma que produz os games, teve o total controle criativo sobre o filme, o que deu muita esperança aos fãs nos estágios iniciais de seu desenvolvimento. Talvez, em uma futura continuação, o filme realmente consiga adaptar os personagens e um enredo mais complexo sem confundir as ideias por trás deles.
O grande número de fãs apaixonados pelo MMORPG World of Warcraft, que conta com cerca de 100 milhões de jogadores, explica o sucesso financeiro do filme. No entanto, eles questionaram que, apesar de sua beleza estética, havia muito pouco do conteúdo do game no filme. Se você já jogou World of Warcraft, vai entender por que isso nunca funcionaria em uma adaptação cinematográfica.
Embora lembre a franquia Velozes e Furiosos, Need For Speed surpreendeu os fãs com uma história totalmente diferente e ofereceu tudo o que eles esperavam ver: cenas de corrida em alta velocidade.
7. Silent Hill
Silent Hill e sua sequência, Revelação, capturaram com sucesso a atmosfera e a aparência geral de seus jogos, mas infelizmente não conseguiram adaptar qualquer intriga ou drama em torno de seus personagens. É claro que os cineastas se concentraram demais na qualidade estética do filme e não trouxeram qualquer sentimento no roteiro. Diante disso, nem mesmo um elenco de primeira — Kit Harrington, Sean Bean e Carrie-Anne Moss — foi capaz de salvá-lo.
O curta-metragem Ghost Recon: Alpha foi lançado pela Ubisoft para antecipar os acontecimentos do jogo Ghost Recon: Future Soldier. Para um filme promocional, ele foi muito bem feito e é um ótimo exemplo de que os desenvolvedores de games são capazes de fazer quando se tem total controle criativo. Nos 23 minutos, vemos uma verdadeira adaptação cinematográfica, o suficiente para entusiasmar os fãs e mostrar para as produtoras de cinema que elas devem se esforçar mais para realizar uma boa adaptação de um jogo de videogame.
A sequência deLara Croft: Tomb Raider não foi tão divertida quanto seu antecessor. A Origem da Vida nos tirou das tumbas antigas e das cidades arenosas, para nos proporcionar ações gratuitas e muitas vezes inúteis, em vez de sequências de luta divertidas e cenas de perseguição. Talvez vejamos um novo rumo para a franquia que será estrelada pela atriz Alicia Vikander.
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Este texto foi escrito por Fernando Fabretti via n-Experts.
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