Aquecimento Guerra Infinita: Thanos, o vilão da autossabotagem

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O primeiro filme dos Vingadores terminou com uma cena pós-créditos que deixou os fãs da editora ainda mais animados com o futuro do MCU: Thanos aparecia, interpretado por Damion Poitier apenas para introdução do vilão, com um sorriso assustador e uma frase que poderia soar como easter egg. Com Josh Brolin no papel, Guerra Infinita se aproxima de sua estreia, e ainda não se sabe muito sobre o maior adversário que os super-heróis mais poderosos da Terra devem enfrentar.

Mesmo que hoje o personagem cósmico seja um dos maiores inimigos dos heróis do Universo Marvel, principalmente quando as Joias do Infinito estão em foco, sua origem nos quadrinhos o colocava como um opositor do Homem de Ferro muito menos poderoso, na edição 55 de "Iron Man", em 1973. O personagem criado por Jim Starlin e Mike Friedrich até usava um ridículo helicóptero amarelo com seu nome escrito na lateral, algo que difere muito de quem ele é hoje.

Entretanto, o que inspirou Jim Starlin para criar Thanos foi algo que se tornou fundamental nas grandes histórias do vilão. O quadrinista fazia aulas de psicologia e queria criar personagens baseados em Eros e Thanatos, conceitos sobre pulsões de vida e morte, que seriam utilizados para Starfox, irmão de Thanos, e o grande opositor dos Vingadores. Essa base de personalidade fez com que o Titã Louco criasse interesse pelo niilismo e pela morte durante a adolescência, período em que ele ainda não era superpoderoso.

Basicamente, o conceito de Pulsão da Morte, de Freud, faz com que as pessoas tomem rumos autodestrutivos, como se fosse um caminho de sabotagem de si mesmo, o qual pode resultar em impulsos negativos que transformam situações de sucesso em fracasso. Essa é uma das circunstâncias mais comuns nas tramas envolvendo Thanos, já que ele tem o costume de alcançar o seu objetivo, mas sempre perde tudo logo em seguida.

Esse conceito de psicologia também pode refletir no roteiro de Guerra Infinita, já que se espera ver o vilão destruindo a equipe de super-heróis e levando até alguns deles à morte, mas não sendo o grande vencedor no final. Entretanto, os diretores Joe e Anthony Russo têm pedido encarecidamente que as pessoas não soltem spoilers sobre o filme, dando a entender que o tom dele seja trágico no desfecho e que apenas em Vingadores 4 o Titã Louco seja derrotado.

Fascínio pela Morte

Algo que se tornou característica básica de Thanos nos quadrinhos é o seu fascínio pela Morte, entidade responsável pelos mortos do Universo Marvel. Um dos seus objetivos é matar metade dos seres vivos para mostrar a ela seu valor e, assim, tentar conquistá-la, algo que em partes se assemelha ao que os trailers de Guerra Infinita mostram como objetivo do vilão. Entretanto, não é esperada a criação dessa personagem para o MCU, e inclusive já se sabe da ausência dela no longa.

Em compensação, muitos fãs acreditam que Hela seja a versão da entidade Morte para o MCU. Alguns motivos para isso são: a personagem não ter morrido no término de Thor: Ragnarok, ser uma das melhores adaptações para a paixão de Thanos que não confunda o público e por Cate Blanchett ser a intérprete da deusa nórdica — seria um desperdício escalar uma artista de tanto renome para um papel tão pequeno.

Thanos deve manter muitas características dos quadrinhos em Guerra Infinita, como os já confirmados planos de eliminar metade do Universo e seus asseclas da Ordem Negra. A única certeza é sobre o inevitável poder de destruição que o vilão deve trazer em seu confronto com os Vingadores, ainda mais porque ele deve ser o responsável pelo desfecho trágico de um herói amado pelo público.

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Este texto foi escrito por Gustavo Rodrigues via nexperts.

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