Aquecimento Guerra Infinita: expandindo possibilidades em outras realidades

25/04/2018 às 18:02

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A Marvel Studios já explorou os cosmos, um país africano secreto com alta tecnologia, um reino dominado por seres mitológicos e até mesmo planos astrais que fogem da compreensão humana. Esses conceitos são apenas alguns que formam tantos locais ricos de histórias importantes dos quadrinhos que foram adaptados para as telonas, mas cada vez mais outros universos e realidades parecem boas possibilidades para o futuro do MCU, principalmente porque essas ideias já começaram a ser introduzidas nos filmes solo de Doutor Estranho e Homem-Formiga.

Quando Stephen Strange se fere gravemente, apenas uma viagem para um monastério em terras longínquas parece ter o tão esperado tratamento para suas mãos. Nesse ponto, o espectador também está conhecendo conceitos novos para as tramas da Marvel Studios, já que as artes místicas não haviam sido trabalhadas com nenhum personagem anteriormente – mesmo que a Feiticeira Escarlate use habilidades semelhantes a isso e nos quadrinhos seja treinada com tais conhecimentos, no MCU ela e seu irmão Pietro são apenas classificados como milagres.

As viagens por outras realidades são aprofundadas na jornada do Doutor Estranho enquanto ele enfrenta seus inimigos por Nova York e, principalmente, quando precisa combater Dormammu, governante da Dimensão Negra — a única forma de vitória para o Mago Supremo é utilizar a joia do tempo no Olho de Agamotto. Além disso, vemos o Plano Astral durante um combate e a Dimensão Espelhada, algo que dá um tom de A Origem durante as perseguições pela cidade.

Enquanto Stephen Strange navega por outras realidades através das artes místicas, Scott Lang desafia o impossível tornando-se diminuto numa escala que gera preocupações a Hank Pym, criador das partículas que alteram o tamanho de pessoas, animais e objetos. Nos quadrinhos há um local chamado Microverso, uma realidade alternativa que seria encontrada através do processo de encolhimento usado pelo Homem-Formiga.

Prioritariamente, esses conceitos de outra dimensão ao encolher em grande escala devem mostrar um anseio de Hope Van Dyne em busca de sua mãe, já que ela desapareceu durante uma missão por ter diminuído tanto que não foi capaz de voltar ao seu estado natural. Durante o terceiro ato de Homem-Formiga há um breve momento que já dá indícios de possíveis viagens por novas dimensões quando o herói visita o Reino Quântico, e elas podem ser importantes para o MCU nos próximos anos.

Criar os conceitos de viagens por outras dimensões é relevante para abrir possibilidades plausíveis de inserir novos personagens ou até mesmo como recurso narrativo, assim como X-Men: Dias de um Futuro Esquecido tinha como base de sua trama. Capitã Marvel se passa nos anos 90, mas já foi confirmada como membro dos Vingadores no quarto longa da equipe, sugerindo uma possível viagem no tempo para que ela possa chegar até os dias atuais. Se uma jornada pelo espaço-tempo for fundamental para o confronto final com Thanos, a trama de Homem Formiga e Vespa em conjunto com a introdução da super-heroína cósmica interpretada por Brie Larson devem servir de base para que esse conceito seja mais compreensível ao grande público.

Seja com viagens místicas por realidades comandadas por seres superpoderosos ou num universo encontrado apenas ao ficar extremamente pequeno, o MCU tem trabalhado esses conceitos com personagens que se tornaram importantes nos últimos anos do estúdio, mostrando uma preparação para que tais estruturas narrativas sejam relevantes e compreensíveis para o grande público, já que os grandes fãs da editora já estão teorizando o caminho trilhado para as próximas histórias.

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Este texto foi escrito por Gustavo Rodrigues via nexperts.