7 principais diferenças entre os quadrinhos e Vingadores: Guerra Infinita

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ATENÇÃO: CONTÉM SPOILERS!

Ainda que Vingadores: Guerra Infinita seja o filme mais ovacionado da temporada, alguns fãs de longa data dos quadrinhos se queixaram das alterações feitas pelos roteiristas, apontando as ausências de personagens que sempre foram cruciais nas sagas envolvendo as Joias do Infinito.

Uma vez que essas diferenças sempre atiçam a curiosidade em saber o que ficou de fora da trama ou o que foi modificado para uma melhor apresentação na telona, você confere abaixo as diferenças mais relevantes entre os quadrinhos da Marvel e o bilionário Vingadores: Guerra Infinita.

1) A motivação de Thanos

Ao longo dos filmes do Universo Cinematográfico Marvel em que Thanos fez breves aparições, vimos apenas um antagonista que desejava as Joias do Infinito, mas com propósitos obtusos até serem revelados agora, com o novo filme. Nos quadrinhos, a motivação do Titã Louco também tinha sua intenção genocida, mas longe do viés intelectual que os roteiristas Christopher Markus e Stephen McFeely compuseram para o personagem vivido por Josh Brolin.

Sem razões sociológicas, a ambição primordial de Thanos em juntar as Joias do Infinito em sua manopla e estalar os dedos para dizimar metade do Universo era, exclusivamente, agraciar a entidade conhecida como a Morte, por quem era apaixonado.

Consecutivamente, isso fez muitos fãs cogitarem que a presença de Cate Blanchett na franquia poderia ir além de sua participação em Thor: Ragnarok como Hela, a Deusa da Morte. Considerando a volta de um personagem em Guerra Infinita, não descartamos a possibilidade de que Hela apareça novamente diante das consequências do ato de Thanos.

2) O prenúncio da Guerra

Enviado por Heimdall de volta à Terra, Hulk/Bruce Banner cai diretamente no Sanctum Sanctorum do Doutor Estranho e avisa o Mago Supremo, Wong e Tony Stark da ameaça iminente de Thanos e sua Ordem Negra. Nos quadrinhos da série "A Manopla do Infinito", seria o Surfista Prateado a dar o mesmo prenúncio, destruindo igualmente o telhado do santuário.

Como sabemos, o personagem alienígena não é um integrante do MCU porque ainda é de propriedade de uso da Fox, tal como o Quarteto Fantástico e os X-Men.

3) A Ordem Negra

Adversários formidáveis para os Vingadores antes de Thanos pôr os pés na Batalha de Wakanda, o quarteto formado por Fauce de Ébano, Corvus Glaive, Próxima Meia-Noite e Cull Obsidian foi introduzido nos quadrinhos apenas em 2013 na série "Infinito".

Acompanhados de outra integrante, Supergiant, os vilões precisavam procurar o filho inumano de Thanos chamado Thane. Diferente dos propósitos vistos em Guerra Infinita, o arco antecipou o encontro de Fauce de Ébano com o Doutor Estranho, com o vilão telecinético manipulando Stephen Strange para encontrar o rapaz foragido.

4) Mefisto

Vinte e dois anos antes de a Ordem Negra estrear nas HQs, Thanos não estava sozinho em sua empreitada para conquistar a Morte. Tendo ao seu lado o diabólico Mefisto (que, por sua vez, já teve embates com o Surfista Prateado, Thor, Doutor Estranho e o Motoqueiro Fantasma nos quadrinhos), o Titã era aconselhado e bajulado pelo demônio mesmo ciente de que este último poderia traí-lo a qualquer momento – o que fez, atacando Thanos para tomar a Manopla do Infinito.

A omissão de Mefisto em Guerra Infinita é compreensível, afinal a convicção de Thanos é tão definida que dispensa conselheiros.

5) A Manopla do Infinito

Talvez o artefato mais precioso do Universo Cinematográfico Marvel, a Manopla do Infinito foi apresentada brevemente no primeiro Thor como parte das relíquias guardadas em Asgard. Porém, depois da cena pós-créditos de Vingadores: Era de Ultron, aquela manopla exposta entre os tesouros de Odin seria literalmente derrubada por Hela em Thor: Ragnarok, alegando que a peça era falsa.

Em Guerra Infinita, descobrimos que a Manopla do Infinito foi de produção dos anões de Nidavellir, com Thanos aniquilando a população local e transformando as mãos de Eitri em pedra para que não criasse mais nada nas forjas.

Acredite se quiser, mas esse alarde todo pela criação da manopla não consta nos gibis. Uma vez que as Joias do Infinito são menos nocivas nas histórias em quadrinhos (diferente dos casos vistos com o Caveira Vermelha, Jane Foster e a assistente do Colecionador nos filmes), a manopla nada mais era do que uma das luvas douradas de Thanos, a ponto de ser calçada por Nebulosa e, posteriormente, pelo Sr. Fantástico.

6) O Rompe-Tormentas

Sem Mjölnir, destruído por Hela em Thor: Ragnarok, e mesmo aconselhado por Odin de que não precisava de um martelo para ser o Deus do Trovão, em Guerra Infinita Thor sentia que precisava de uma nova e poderosa arma para sua revanche contra Thanos. Rumando para Nidavellir, o asgardiano contaria com a ajuda de Rocky Racoon, Groot e Eitri para forjar o machado Rompe-Tormentas, que, para muitos fãs, pareceu uma mistura de várias armas apresentadas nas HQs.

No cânone das revistas, Rompe-Tormentas (Stormbreaker, no original) se refere a um machado dourado empunhado pelo personagem Bill Raio Beta (que apareceu no MCU somente naquele easter egg na torre do planeta Sakaar, por enquanto), dando ao seu portador a habilidade de voar, controlar o tempo, absorver e canalizar energia, além de ter a função de teleporte. Para a versão cinematográfica, a parte laminada da arma parece ter recebido inspiração do machado Jarnbjorn, enquanto a outra seria uma referência ao Mjölnir do Universo Ultimate.

Independente disso, o Rompe-Tormentas do filme foi um mero pretexto para nos arrebatar com uma das melhores cenas de Guerra Infinita.

7) A verdadeira Guerra Infinita

Apesar de tomar como inspiração o título da série em quadrinhos publicada em 1992, os eventos de Vingadores: Guerra Infinita têm menos a ver com as histórias contadas em "Thanos Quest" e "The Infinity Gauntlet" do que aquelas de "The Infinity War".

Escrito também por Jim Starlin, "The Infinity War" narra que, após um conflito dos Celestiais e Eternos contra Thanos, que seria frustrado por Nebulosa no ato, a Manopla do Infinito cai nas mãos de Adam Warlock, que, aparentemente, só terá sua estreia nos cinemas em Guardiões da Galáxia Vol. 3.

Com o intuito de ser um deus justo, Warlock decide separar sua metade boa da má para tomar decisões neutras, mas acaba fazendo com que a maligna se torne Magus, que passa a criar duplicatas maldosas dos super-heróis para controlar o Universo. Depois de implorar sem sucesso para Magus reconsiderar o plano nefasto, Thanos solicita o apoio da Guarda do Infinito para reverter essa nova crise que, posteriormente, desencadearia os eventos de "The Infinity Crusade", tendo a Deusa (a contraparte boa de Warlock) como peça-chave.

Posto isso, será que os planos da Marvel Studios para o futuro dos seus filmes compreendem os demais arcos da Saga do Infinito, ou os rumores sobre as Guerras Secretas estão mais próximos de se tornarem verdade?

Este texto foi escrito por Thiago Cardoso via nexperts.

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