As 15 piores trilogias do cinema, segundo o Rotten Tomatoes

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Na maioria dos casos, filmes garantem suas continuações apenas quando conquistam um número pra lá de satisfatório nas bilheterias, ao cair no gosto do povo. A partir daí, não importa se a crítica ou qualquer outra opinião intelectualizada apontar que tais títulos mancham a História do Cinema; o que vale é o que mantém a indústria do entretenimento girando.

Para azar de uns e felicidade de outros, muitas produções que diríamos ser de gosto duvidoso perduraram por um tempo além do previsto. Em outras circunstâncias, títulos que tiveram um bom início e continuações em desenvolvimento (apesar de seus resultados ficarem aquém do esperado) se depararam com um cancelamento de suas franquias e um furor dos fãs por terem que ver um final tão mal-arranjado.

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Mais uma vez, o Rotten Tomatoes divulgou uma lista sobre as trilogias de filmes com as piores avaliação no portal e, como sempre, destacamos as mais conhecidas. Confira abaixo!

1. Vovó… Zona!

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Com um disfarce um tanto quanto farto, o ator Martin Lawrence se meteu em altas confusões bancando uma vovó bondosa e conselheira, mas as suas investigações sempre atrapalhadas de fórmula previsível não garantiram o sucesso esperado, mesmo com uma média de 5 anos entre cada lançamento.

Aprovações dos críticos:

  • Vovó… Zona (2000): 30%
  • Vovó… Zona 2 (2006): 6%
  • Vovó… Zona 3: Tal Pai, Tal Filho (2011): 5%
  • Média: 14%

2. Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado

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Estrelando Sarah Michelle Gellar, Jennifer Love Hewitt, Freddie Prinze Jr. e Ryan Phillippe, othriller lançado originalmente na metade da década de 1990 pode ter chamado a atenção dos jovens daquela época mais pelo seu título pra lá de misterioso (pra não dizer longo…), mas o resultado pouco agradou os espectadores e a imprensa especializada, a ponto de o finado crítico Roger Ebert escrever na ocasião que a melhor parte do filme era o seu início, o que era um mau sinal.

Em razão inversamente proporcional, as sequências do longa de 1997 ganharam títulos cada vez mais longos e notas ainda menores, como comprovam as avaliações dos críticos:

  • Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado (1997): 35%
  • Eu Ainda Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado (1998): 7%
  • Eu Sempre Vou Saber O Que Vocês Fizeram No Verão Passado (2006): 0%
  • Média: 14%

3. Cinquenta Tons

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Mesmo a série literária de E. L. James já colecionando deméritos ao lado das montanhas de dinheiro que fez até ser adaptada para o cinema, o público foi conferir Cinquenta Tons de Cinza carregado de expectativas para conferir os fetiches descritos nas aventuras sexuais de Anastasia Steele com o magnata Christian Grey.

Deleite para parte das audiências, mas ojeriza quase que total para a crítica:

  • Cinquenta Tons de Cinza (2015): 25%
  • Cinquenta Tons Mais Escuros (2017): 10%
  • Cinquenta Tons de Liberdade (2018): 13%
  • Média: 16%

4. Arthur e os Minimoys

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O cineasta francês Luc Besson pode ser um realizador de títulos versáteis (e de uma conduta um tanto quanto controversa), mas parece que sua empreitada mista delive action com animação, escrita em parceria com Céline Garcia, não teve a melhor das impressões mesmo com um elenco formado por Mia Farrow, Madonna e um Freddie Highmore ainda menino.

Considerando os efeitos visuais digitais abaixo dos padrões, as aprovações da crítica para os filmes da trilogia não são esmeradas:

  • Arthur e os Minimoys (2006): 21%
  • Arthur e a Vingança de Maltazard (2009): 14%
  • Arthur: A Guerra dos Dois Mundos (2010): 20%
  • Média: 18%

5. The Cannonball Run

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O ano é 1981 e Quem Não Corre, Voa projeta o elenco mais estelar do momento: Roger Moore, Farrah Fawcett, Burt Reynolds, Peter Fonda, Dean Martin, Sammy Davis Jr. e até Jackie Chan reunidos em um filme de ação esportiva no qual a comédia é lei. Mesmo tendo os atores como chamariz, parece que a diversão não foi tão garantida, a ponto de Roger Ebert classificar a sequência lançada em 1984 como "um dos insultos mais preguiçosos para a inteligência dos espectadores que me lembro".

Percentuais de aprovação da crítica:

  • Quem Não Corre, Voa (1981): 29%
  • Um Rally Muito Louco (1984): 31%
  • A Corrida Maluca (1989): 0%
  • Média: 20%

6. Porky's

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Precursor do típico besteirol americano repleto de perversão que tanto fez sucesso na virada do milênio com American Pie e outros infames títulos, Porky's divertiu a juventude no início da década de 80 com a batida trama da "perda da virgindade", assegurando outras duas sequências nos anos seguintes.

Entretenimento de gosto pra lá de duvidoso, foram poucos os críticos que aprovaram este trio de comédias:

  • Porky's: A Casa do Amor e do Riso (1982): 30%
  • Porky's 2: O Dia Seguinte (1983): 11%
  • Porky's Contra-Ataca (1985): 27%
  • Média: 23%

7. Olha Quem Está Falando

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Look Who's Talking (título original) divertiu uma geração que cresceu passando as tardes em frente à TV vendo "Sessão da Tarde", ainda mais com um astro como John Travolta em cena. Porém, o que muitos talvez não saibam até hoje (além do fato de o bebê ser originalmente dublado por Bruce Willis) é que duas continuações vieram na sequência, aumentando ainda mais a família da personagem de Kirstie Alley, até mesmo com cachorros "falantes".

Passatempo para os pouco exigentes, teste de paciência para os críticos e suas ponderações de extremos:

  • Olha Quem Está Falando (1989): 58%
  • Olha Quem Está Falando Também (1990): 15%
  • Olha Quem Está Falando Agora! (1993): 0%
  • Média: 24%

8. A Saga Divergente

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Aproveitando a brecha de lançamentos voltados ao público jovem deixada pelos finais da saga Crepúsculo e Harry Potter, Divergente surgiu como uma até que admirável adaptação de seu livro homônimo sobre sociedades pós-apocalípticas e uma juventude decidida a reverter sua distopia com um texto superior a outro contemporâneo seu, Maze Runner. Assim, enquanto se esperava uma progressão de qualidade narrativa (ainda mais com três outros filmes anunciados para contar as histórias escritas por Veronica Roth), as sequências deDivergente não agradaram, mesmo tendo um bom elenco de apoio, forçando a ser interrompida como uma trilogia cinematográfica.

Enquanto o futuro da saga ainda é incerto na TV, eis os índices de aprovação de cada filme:

  • Divergente (2014): 41%
  • A Saga Divergente: Insurgente (2015): 29%
  • A Saga Divergente: Convergente (2016): 12%
  • Médiar: 27%

9. Trilogia Robert Langdon

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Especulações históricas à parte, parece que nem mesmo tendo Tom Hanks como protagonista, Hans Zimmer assinando a trilha sonora e Ron Howard fazendo sua direção segura (até demais) com um elenco de apoio (sempre luxuoso) a trilogia Robert Langdon inspirada nos romances mirabolantes de Dan Brown se tornou um sucesso entre os críticos — por maior que tenha sido o fenômeno literário na década passada com "O Código Da Vinci" e "Anjos e Demônios".

Sem mais explicações, cá estão os números amenos da aprovação dos críticos:

  • O Código Da Vinci (2006): 25%
  • Anjos e Demônios (2009): 37%
  • Inferno (2016): 22%
  • Média: 28%

10. Olhos Famintos

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Terror de orçamento barato para os padrões de Hollywood, Jeepers Creepers (título original) segue a premissa básica de dois irmãos correndo perigo nas mãos de uma figura apavorante. Porém, o que mais espanta é que Francis Ford Coppola (O Poderoso Chefão) assina como produtor-executivo do filme que, com seus 59 milhões de dólares faturados na bilheteria em 2001, garantiu outra sequência em 2003 e uma terceira (que ninguém deve ter pedido), lançada 14 anos depois.

  • Olhos Famintos (2001): 45%
  • Olhos Famintos 2 (2003): 23%
  • Olhos Famintos 3 (2017): 20%
  • Média: 29%

11. Busca Implacável

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"Eu vou procurar você. Eu vou te encontrar e eu vou te matar". Foi mais ou menos com esse monólogo que Liam Neeson se consagrou como um dos grandes astros do gênero de ação da última década, mas parece que o tom de ameaça não foi o suficiente para intimidar a crítica, que não engoliu muito bem as continuações do filme cujo roteiro foi coescrito por Luc Besson.

  • Busca Implacável (2009): 58%
  • Busca Implacável 2 (2012): 21%
  • Busca Implacável 3 (2015): 12%
  • Média: 29%

12. A Centopeia Humana

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De produção holandesa, a ode ao mau gosto cinematográfico muito repercutiu com o passar dos anos, ainda mais com seu lançamento banido em alguns países. Para aumentar a indigestão, outras sequências vieram no caminho, banalizando o mínimo que havia de irreverente na grotesca narrativa dirigida por Tom Six.

  • A Centopeia Humana (2010): 48%
  • A Centopeia Humana 2 (2011): 30%
  • A Centopeia Humana 3 (2015): 18%
  • Média: 32%

13. Uma Noite no Museu

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Com o apelo carismático de Ben Stiller, o primeiro Uma Noite no Museu divertiu crianças e adultos fazendo um atrapalhado passeio pelo Museu de História Natural. Contudo, quando suas continuações decidem repetir insistentemente a maior parte das piadas que funcionaram no passado, não há curadoria alguma que consiga contornar a mesmice cômica quando a trilogia se projeta confortável demais seguindo a fórmula pronta.

Considerando a última participação de Robin Williams, os críticos foram até que maleáveis:

  • Uma Noite no Museu (2006): 43%
  • Uma Noite no Museu 2 (2009): 44%
  • Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba (2014): 49%
  • Média: 45%

14. Blade

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Um par de anos antes de os X-Men inaugurarem essa já duradoura Era de Heróis no Cinema, o Caçador de Vampiros da Marvel estreava nas telonas com o astro Wesley Snipes e roteiro assinado por David S. Goyer, que viria a escrever os guiões das outras duas continuações e de mais filmes no gênero.

Em um raro caso em que o segundo longa consegue ser a "melhor" parte da trilogia (muito por conta de Guillermo del Toro), os críticos não curtiram todos os títulos, e há quem ainda espere Snipes voltar a viver o personagem.

  • Blade: O Caçador de Vampiros (1998): 54%
  • Blade II: O Caçador de Vampiros (2002): 57%
  • Blade: Trinity (2004): 25%
  • Média: 45%

15. Trilogia Riddick

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Antes de se tornar o marrento astro de Velozes e Furiosos, Vin Diesel tentou a sorte como protagonista em uma ficção científica distópica intitulada Eclipse Mortal, que garantiu uma boa recepção das audiências interessadas no gênero que, aparentemente, queriam ver algo mais próximo de Matrix do que algo inclinado a Star Wars: Episódio I na virada do milênio.

Com um segundo filme confuso e um final de lançamento tardio, pode-se dizer que a trilogia de Riddick teve altos e baixos, mas com um desempenho geral que não a exclui desta lista.

  • Eclipse Mortal (2000): 57%
  • A Batalha de Riddick (2004): 29%
  • Riddick 3 (2013): 58%
  • Média: 48%

Este texto foi escrito por Thiago Cardoso via nexperts.

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