Diretor de X-Men: Fênix Negra assume culpa pelo fracasso do filme

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Enfrentando duras críticas e com uma bilheteria baixíssima na sua estreia, X-Men: Fênix Negra já é considerado um fracasso. E de acordo com o roteirista e diretor Simon Kinberg, ele que deve levar a culpa pelo o insucesso do longa.

Convidado do podcast The Business da KCRW, o cineasta reconheceu que falhou. Da mesma forma em que assume a responsabilidade pelos problemas do filme.

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"Está claro que o filme não se conectou com o público que ainda não assistiu. Bem como não se conectou o suficiente com as pessoas que assistiram. Eu sou o diretor e o roteirista. Então, a culpa é minha", comenta Simon Kinberg.

No fim de semana de estreia, X-Men: Fênix Negra fez US$ 33 milhões de bilheteria nos Estados Unidos. Em contrapartida, a produção custou US$ 200 milhões – sem incluir os custos com marketing. Números que são suficientes para transformá-lo em um fracasso.

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Os problemas internos de X-Men: Fênix Negra

Vale lembrar que a produção passou por diversos problemas. A princípio, toda a história da Fênix Negra seria dividida em dois filmes. No entanto, o longa passou por muitas mudanças antes de chegar aos cinemas.

Além de passar por várias refilmagens e ter adaptações no roteiro, X-Men: Fênix Negra teve sua estreia adiada duas vezes. Durante esse período, a Fox passava pelo o processo de compra pela Disney. Logo, tudo isso dificultou o trabalho de Simon Kimberg, que fazia sua estreia como diretor.

Infelizmente, todos esses problemas internos ficaram muito claros nas telas. O resultado foi uma má recepção da crítica, assim como uma avaliação de 23% no Rotten Tomatoes. Ou seja, a pior nota dos filmes da franquia X-Men na plataforma.

Simon Kinberg recebe apoio de outros diretores

Durante a conversa no podcast The Business, Simon Kinberg disse que tem recebido o apoio de colegas cineastas. Por exemplo, Tim Miller, diretor do primeiro Deadpool (2016), enviou um e-mail demonstrando empatia pelo amigo.

“Ele escreveu que pessoas sempre vão assistir ao filme de diferentes formas. Assim como vão interpretar por diferentes ângulos de acordo com seu momento particular e enxergar coisas nele para apreciar. Neste caso, ele apreciou o filme como um fã”, diz.

O diretor e roteirista também revelou que apesar da dura recepção da crítica e baixa bilheteria, ele gostou de trabalhar em X-Men: Fênix Negra. “Eu amei fazer o filme e amei as pessoas com quem trabalhei durante a produção”, conta.

Refletindo sobre o assunto, Kinberg lembrou-se de uma conversa com Ridley Scott, com quem trabalhou em Perdido em Marte (2015). Consagrado por clássicos como Alien (1979) e Gladiador (2000), o diretor revelou que sua produção preferida na verdade é Até o Limite da Honra (1997) estrelado por Demi Moore.

“Ele disse que este é seu filme preferido, pois foi um ótimo processo em que ele aprendeu diversas lições enquanto filmava. Então, eu pensei muito sobre isso ao longo dos anos. Assim como pensei muito sobre isso no último fim de semana”, explica Kinberg.

Este texto foi escrito por Luiz Paulo Charleaux via nexperts.

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