20 anos de Angel: elenco se reencontra e relembra a série

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O nome de Joss Whedon ganhou fama após dirigir Vingadores e Vingadores: Era de Ultron, além de ser o responsável por finalizar Liga da Justiça (após Zack Snyder se afastar na pós-produção do longa). Porém, Whedon já passeava pelo mundo da ficção muito tempo antes, sendo o criador das séries Buffy, a Caça Vampiros e Angel.

Angel surgiu como uma série derivada de Buffy, com seus eventos se passando após o término da 3ª temporada do seriado protagonizado por Sarah Michelle Gellar. Depois de Angel, interpretado por David Boreanaz, perceber que seu romance com Buffy não tinha como funcionar, o vampiro se muda para Los Angeles a fim de combater as forças do mal com sua própria equipe.

A série estreou em 5 de outubro de 1999 e durou até 2004. Dessa forma, 2019 marca o 20º aniversário do lançamento de Angel. E, em uma reunião organizada pela Entertainment Weekly, o elenco se reencontrou para relembrar os melhores momentos do programa e celebrar os 20 anos da série vampiresca.

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Enquanto Buffy era uma heroína em formação, que apesar de lutar contra demônios não quer deixar de perder o bailde da escola, Angel sempre foi um personagem com carga mais dramática, uma vez que carrega uma maldição consigo. Whedon, criador da série, e David Greenwalt, escritor, falaram que a ideia era de que Angel fosse uma série mais adulta. Nesse sentido, Greenwalt diz que: “Buffy tem esse propósito maravilhoso e luta contra o mal [...] Angel é um personagem muito mais sombrio e, em certo sentido, mais complexo. Nós pensamos: vamos fazer uma coisa noir que é sobre vício e redenção, e vamos colocá-los em L.A. As histórias serão mais escuras e, mais importante, ele será mais sombrio”. De certo modo, a dupla alcançou esse propósito, acrescentando humor ao seriado.

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Angel não apenas foi uma derivado de Buffy, como também pôde fazer crossover com ela. Inclusive, trouxe personagens da série original para seu elenco, como Cordelia Chase (Charisma Carpenter), Wesley Wyndam-Pryce (Alexis Denisof) e Spike (James Marsters). Greenwalt reconheceu que levar alguns personagens de Buffy para o seriado ajudou a levar um pouco de luz à escuridão. A atriz Charisma Carpenter concordou, afirmando ironicamente que sua presença ajudou o programa: “Quando você traz um grande sorriso brilhante para essa coisa sombria, ele fornece um conflito ou contraste que o torna interessante”.

No reencontro promovido pela EW, o elenco também relembrou alguns episódios favoritos, como o que eles viajam a uma dimensão demoníaca chamada Pylea, acessível apenas ao passar por um portal místico. “Nós dirigimos um carro pela entrada dos estúdios da Paramount!”, exclama Boreanaz. Pelo fato de Pylea não ser a Terra, os vampiros podiam transitar em locais abertos à luz do dia. Dessa forma, o elenco que sempre filmava à noite, teria a oportunidade de fazer algo diferente. "Você pensaria que seríamos felizes, mas aconteceu durante uma onda de calor", diz Denisof. "Foi sufocante e estávamos todos em nossas roupas sombrias”.

O cancelamento

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Durante a 5ª temporada da série, todo o elenco esperava que viesse uma sexta. Algumas trajetórias que tinham o potencial de serem executadas por anos tiveram que ser resolvidas em meia temporada. Isso incluiu um arco com Marsters, que havia acabado de se juntar ao programa como vampiro veterano Spike, preenchendo o espaço deixado pela saída de Cordelia. Embora houvesse muito mais para explorar, Joss Whedon aproveitou ao máximo os episódios restantes. "É muito importante para mim que algo saia o mais forte possível", disse Whedon. "E houve tempo suficiente para levá-lo onde pensamos que deveria ir".

Quando o episódio final foi ao ar em maio de 2004, parte do público ficou confusa com o fim aparentemente aberto. A última cena do episódio mostra uma sociedade secreta de arautos do apocalipse abrindo os portões do inferno direto para Los Angeles. Os membros restantes do grupo olham enquanto milhares de demônios, criaturas e gigantes rastejam nas ruas. Quando um dragão voa pelos céus, Angel se vira para eles e diz: “Pessoalmente, eu quero matar o dragão. Vamos para o trabalho”. Sobre esse encerramento, Whedon esclarece que: “O que eu sempre quis dizer é que tentar ser digno da vida que você tem é um trabalho de vida. A luta é para sempre. E essa é a verdadeira mensagem da série: a busca é interminável. O preço sempre será alto, mas se - como diz Angel - estamos dispostos a ‘fazer o trabalho’, sempre valerá a pena". David Boreanaz, protagonista da série, demonstra alegria por ter feito parte de tudo isso: "Estou muito orgulhoso do que todos nós realizamos. Há tanta força em todos esses personagens; eles lutam e encontram redenção de alguma forma”.

Este texto foi escrito por Leonardo da Vinci Figueiredo da Cunha via nexperts.

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Fontes

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