Ragnarok: review da primeira temporada de série da Netflix

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A série Ragnarok estreou na Netflix no último dia de janeiro. Com seis episódios, a primeira temporada gerou grande expectativa dos fãs de mitologia nórdica, sobretudo porque séries como Vikings e filmes com Thor fazem grande sucesso.

O Deus do Trovão, inclusive, é uma das inspirações de Ragnarok, que retrata o jovem Magne (David Stakston) chegando à cidade norueguesa de Edda e descobrindo novos poderes após um estranho incidente na rua.

Depois disso, a cidade começa a passar por mudanças climáticas severas, com geleiras derretendo e um inverno quente. A partir disso é que a série se desenvolve ao longo dos episódios que possuem 45 minutos de duração, em média.

As esperanças dos assinantes da Netflix parecem ter sido atendidas no primeiro episódio. No entanto, isso não se revela ao longo da jornada. A série traz um enredo da cultura nórdica para os dias atuais, retratando o mundo após o grande apocalipse, que é o significado para o termo Ragnarok, quando os deuses deixaram de existir.

Enquanto descobre seus poderes, o jovem Magne – uma quase reencarnação de Thor – já começa a perceber o clima sombrio da cidade e que a família que manda em nela também possui seus poderes e ambições.

Ao longo dos seis episódios, existem debates sobre o meio ambiente, sobre como os deuses ansiavam por cuidar dele e sobre como a ganância e os projetos de poder atualmente podem arruinar os ecossistemas.

Esse enredo pode causar certa decepção em quem espera mais aprofundamento na cultura nórdica, com referências profundas à época, principalmente pela série ser produzida e filmada em um dos berços dos nórdicos, a Noruega.

(Fonte: Ready Steady Cut/Reprodução)
(Fonte: Ready Steady Cut/Reprodução)

1ª temporada deixa muitas pontas soltas

A temporada de estreia de Ragnarok deixou muitas pontas soltas, com o protagonista, sensível e de personalidade introvertida, vivendo entre a descoberta de seu poderio e os anseios da vida adolescente, que envolvem relações amorosas e disputas por popularidade na escola. Essa temática mais teen se torna um ponto negativo para quem espera um cenário de mais ação.

Com poucos episódios e cenas de sequências curtas, o telespectador não ficará entediado ao abrir sua Netflix e assistir Ragnarok. No entanto, seis episódios parecem pouco para amarrar tantas pontas abertas na série. A origem dos poderes de Magne fica obscura e mal explicada, por exemplo.

Uma das críticas mais ferrenhas por parte de quem já concluiu a temporada de Ragnarok é que cada fim de episódio gera uma expectativa sobre o próximo capítulo. Mas não há uma conclusão às histórias iniciadas ali. Inclusive o episódio final deixa um ar de que terminou “do nada”.

Isso faz com que as esperanças de uma segunda temporada, ainda sem previsão, vá atar os tantos nós abertos por Ragnarok em sua temporada de estreia. Os assinantes da Netflix aguardam ansiosamente por isso, para confirmar ou não suas opiniões sobre a série.

Texto escrito por Flávio Motta Coutinho via Nexperts.

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