Microsoft teria sido impedida de revelar dados sobre solicitação do governo

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(Fonte da imagem: Getty Images)

A polêmica envolvendo o governo dos Estados Unidos e grandes empresas de tecnologia daquele país não para. Desta vez, após ser acusada de facilitar a espionagem de emails e conversas via Skype de seus clientes, a Microsoft responde e se defende, afirmando que solicitou à procuradoria geral estadunidense a liberação de dados sobre as solicitações feitas pelo seu governo.

A intenção da empresa é desfazer qualquer possibilidade que leve a corroborar a sua colaboração com o governo neste caso. Para isso, o vice-presidente de relações legais e corporativas da Microsoft Brad Smith publicou um longo texto no blog oficial da empresa.

Nele, Smith revela que ontem (16) a Microsoft clamou ao Procurador-Geral dos EUA para que “assuma pessoalmente a ação de permitir à Microsoft e outras companhias o compartilhamento público de informações mais completas sobre como lidamos com as requisições de segurança nacional por informações de clientes”.

Discussão bloqueada

Na postagem, o executivo afirma que o governo do país norte-americano não autorizou a discussão dos temas levantados pelos documentos vazados na imprensa e que deram início a todo o escândalo.

Ainda de acordo com a nota publicada, a Microsoft alega ter sido um problema de interpretação a ideia que leva a crer que a companhia colaborou com o esquema de espionagem. “Há imprecisões significantes nas interpretações dos documentos governamentais vazados na mídia na última semana”, afirma Smith.

Microsoft se defende

No longo texto publicado no blog, a empresa faz algumas explicações detalhadas sobre as acusações de ter colaborado com a espionagem de dados de seus clientes em suas ferramentas, especificamente Outlook.com (antigo Hotmail), SkyDrive e Skype. Em ambos os casos, a Microsoft afirma de forma direta: “Não oferecemos a qualquer governo acesso direto a emails ou mensagens instantâneas”.

Em sua conta do Twitter, Brad Smith reforça a ideia exposta no texto. “Não fornecemos a qualquer governo a habilidade de quebrar a criptografia, nem fornecemos ao governo as chaves de criptografia”, publica o executivo na rede social.

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