Tecnologia de tela flexível da Samsung foi roubada por grupo chinês

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Um dos próximos passos na indústria de smartphone e algo que vem mexendo com as grandes fabricantes é o aguardado celular com tela dobrável. As maiores empresas do ramo já estão a todo vapor desenvolvendo seus dispositivos com essa tecnologia que ainda não sabemos muito bem como vai funcionar e nem mesmo se vai cair no gosto dos consumidores.

Seja como for, há uma disputa ferrenha no mercado para criar o melhor e mais competitivo smartphone com tela flexível e, nesse meio, a espionagem industrial pode ser um perigo: imagine todo o esforço e dinheiro aplicado no desenvolvimento de uma tecnologia ser desperdiçado pois tudo o que você criou foi parar nas mãos de um concorrente.

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A fábrica chinesa, chamada Toptec, é uma das fornecedoras de partes para a Samsung

Pois é isso que pode ter acontecido com a Samsung, que acusa uma empresa chinesa de ter se apossado de informações cruciais sobre as telas de OLED flexíveis da companhia sul-coreana.

Espionagem industrial

Segundo informou a agência de notícias Reuters, a Samsung está acusando nove executivos, incluindo o CEO de uma fabricante chinesa de telas, de criar uma empresa-fantasma e usá-la para vender informações sobre os equipamentos que são usados nas fábricas e nos desenhos dos painéis OLED dos futuros smartphones flexíveis da companhia sul-coreana.

A nossa empresa nunca forneceu tecnologia industrial ou segredos comerciais da Samsung Display

A fábrica chinesa, chamada Toptec, é uma das fornecedoras de partes para a Samsung. O CEO dessa companhia teria também usado essa empresa-fantasma para produzir componentes importantes das telas dobráveis em uma fábrica separada antes de vender a tecnologia a uma fabricante chinesa de telas entre os meses de maio e agosto por cerca de US$ 13,8 milhões, aproximadamente R$ 53,2 milhões.

Em queda

Os componentes que teriam sido extraviados faziam parte de uma tecnologia de "laminação tridimensional", que está presente em itens como painéis OLED flexíveis, filmes absorventes de choque e adesivos flexíveis que são usados para criar o Infinity Flex Display da Samsung. A descoberta fez com que as ações da Toptec caíssem 20 pontos, mesmo com a empresa negando ter participação no que ocorreu.

“A nossa empresa nunca forneceu tecnologia industrial ou segredos comerciais da Samsung Display a um cliente chinês. Nossa empresa cooperará plenamente com os procedimentos legais para descobrir a verdade no tribunal”, afirmou a Toptec em um comunicado.

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Fontes

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