PayPal diz que vai banir o uso de seus serviços por grupos racistas

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A polêmica em torno da passeata neonazista que tomou as ruas de Charlottesville, no estado da Virgínia, EUA, parece longe de terminar. Dessa vez, quem se envolveu em polêmica foi a PayPal, empresa especialista em pagamentos online, que foi acusada de negligência por ter sido usada como meio de levantar dinheiro por grupos de extrema direita envolvidos com discursos violentos e de ódio racial.

Independentemente do indivíduo ou organização em questão, trabalhamos para garantir que nossos serviços não sejam utilizados para aceitar pagamentos ou doações para atividades que promovam o ódio

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A empresa, porém, não se calou e veio a público para esclarecer a situação, afirmando que não vão tolerar o uso de seus serviços por sites de grupos que propaguem o ódio ou tenham um viés racistas.

Segundo um porta-voz da PayPal, “independentemente do indivíduo ou organização em questão, trabalhamos para garantir que nossos serviços não sejam utilizados para aceitar pagamentos ou doações para atividades que promovam o ódio, a violência ou a intolerância racial. Isso inclui organizações que defendem pontos de vista racistas, como o KKK, grupos supremacistas brancos ou grupos nazistas”.

A PayPal continuou em sua afirmação: “Se tivermos conhecimento de sites ou organizações que usam nossos serviços e que possam violar nossas políticas, nossa equipe de especialistas altamente treinada vai abordar cada caso individualmente e avaliar cuidadosamente o site, todas as organizações associadas a ele e sua adesão à nossa política”.

Popularidade em queda

Após uma série de acontecimentos polêmicos sob a administração Trump na Casa Branca, o presidente norte-americano vem perdendo cada vez mais o apoio de grandes empresas de tecnologia. No começo dessa semana, o CEO da Intel Brian Krzanich deixou o conselho de Trump acusando-o de indiferença ao tratar do caso de Charlottesville.

Elon Musk, fundados da Tesla e da SpaceX, também abandonou o conselho em junho quando o presidente dos Estados Unidos decidiu retirar o país do Acordo de Paris, que busca diminuir a emissão de dióxido de carbono na atmosfera para reduzir os efeitos do aquecimento global.

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