Biquíni eletrônico é muito mais do que parece

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(Fonte da imagem: Reprodução/Tree Hugger)

O site Tree Hugger publicou uma notícia sobre o projeto de duas designers que criaram um modelo de biquíni feito com lixo eletrônico. É difícil acreditar que um modelo como esse algum dia chegue a fazer sucesso pelas nossas praias, mas é importante atentar para alguns aspectos bem interessantes sobre o modelito criado.

Longe de querer ganhar as areias, o biquíni eletrônico criado por Jennifer Shannon e Andi Cheung põe em pauta o papel da mulher no mundo da tecnologia, nos convidando a indagar sobre o motivo de existirem tão poucas delas trabalhando nessa área, especialmente quando levamos em consideração que a diversidade de gêneros só faz com que a qualidade das inovações aumente.

Sociedade e estereótipos

De acordo com as criadoras do biquíni, a sociedade é quem determina quem — homens ou mulheres — devem desempenhar quais papeis, fazendo com que as mulheres acabem buscando outras áreas de atuação, em vez de leva-las a desenvolver e aplicar suas habilidades no campo da tecnologia. É a própria sociedade quem cria tais estereótipos.

Segundo as designers, tanto homens como mulheres — e provavelmente na mesma proporção —, têm dificuldades com a tecnologia, assim como ambos se preocupam com a moda e a aparência. Acreditar que elas se sintam mais atraídas pelo mundo da tecnologia apenas com relacioná-lo com a moda (por isso o biquíni eletrônico) seria apenas um reforço para os velhos estereótipos estabelecidos pela sociedade.

Fonte: Tree Hugger

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