Que tal atualizar a forma de verificar a obesidade?

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(Fonte da imagem: iStock)

Um vídeo divulgado pelo canal norte-americano msnbc apresentou dados importantes sobre a alarmante epidemia de obesidade que vem atingindo o mundo. De acordo com a Dra. Nancy Snyderman, que apresentou as informações, o número de obesos pode ser muito maior do que pensamos, especialmente devido ao fato de utilizarmos o IMC — índice de massa corporal — para medir se uma pessoa está ou não acima do peso.

O índice se baseia no peso e na altura de um indivíduo para determinar o seu nível de gordura. Entretanto, segundo a reportagem, esse sistema é muito vago, especialmente quando se trata de medir a obesidade em mulheres. O cálculo do IMC, na verdade, não determina de maneira exata a quantidade gordura corporal, e um estudo que avaliou 1.393 adultos descobriu que 48% das mulheres foram classificadas erroneamente com base nos cálculos de IMC.

Existem outras maneiras mais eficazes e precisas de determinar o índice de gordura corporal, como os exames de que medem a densidade óssea ou um tipo de análise muito mais simples e barata, que mede o índice de leptina no sangue, um hormônio associado à obesidade.

Determinar se um indivíduo é obeso ou não pode ajudar a prevenir várias doenças relacionadas ao excesso de peso, como doenças cardíacas, diabetes, câncer, derrames etc. O IMC foi introduzido como uma forma de medir a obesidade há quase 200 anos, sendo o método adotado pela Organização Mundial de Saúde para avaliar essas informações.

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