Síndrome da vibração fantasma afeta principalmente universitários

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Imagem: Mibqyyo

Você já ouviu falar de síndrome da vibração fantasma? Pois é o mais novo distúrbio que assola boa parte da humanidade. Mas não fique preocupado: não tem nada a ver com tremedeira, nem assombrações. É apenas aquela sensação que todo usuário de smartphone já teve (você também, não negue) de que o celular está vibrando, mas não está.

O fenômeno já foi percebido há alguns anos, com a popularização dos dispositivos móveis. Muita gente passou a relatar que eventualmente sentia o aparelho vibrando no bolso e, ao checá-lo, nada havia acontecido. O primeiro registro do uso desse termo data de 2003, em um artigo publicado no New Pittsburgh Courier. Em 1996, uma tirinha do personagem Dilbert já havia mencionado essa mesma sensação, mas referindo-se aos antigos pagers, e a chamou de síndrome do pager fantasma.

Consultando os universitários

Agora, um estudo recente realizado em conjunto pelas Universidades de Indiana e Purdue descobriu que a síndrome é mais presente entre estudantes universitários, talvez por serem o público que mais utiliza os recursos de um smartphone. De acordo com a pesquisa, 258 participantes de um total de 290 estudantes de faculdades relataram sentir o efeito da vibração fantasma pelo menos uma vez a cada duas semanas.

Coisas da nossa cabeça

Foi percebido também que as pessoas que tinham maiores reações emocionais ao recebimento de mensagens de texto eram as mais afetadas pela síndrome. Isso dá uma ideia de que uma certa “obsessão” pelo uso de smartphones é o que causa essa sensação. A ansiedade por aguardar o recebimento de algum contato através do celular faz com que sintamos uma falsa vibração. Isso acontece, inclusive, com pessoas que sequer estão portando um dispositivo, mas estão distraídas e esquecem desse fato.

Apesar do estudo, ainda não é claro para os pesquisadores como essa síndrome, que parece inofensiva mas tem incomodado muita gente pra valer, pode ser tratada. Talvez a única saída seja controlar um pouco a ansiedade e dar menos bola para as mensagens que pipocam o dia inteiro (ou não) no celular.

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