Imortal? 5 planos da Google para curar doenças e aumentar seu tempo de vida

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Talvez você não saiba, mas os planos de expansão da Google — agora controlada pelo holding Alphabet — vão muito além da internet e dos sistemas operacionais. A empresa é responsável por carros que se dirigem sozinhos, fornecimento de internet por balões, robótica e muito mais... E é nesse “muito mais” que aparece o Google Life Sciences.

Trata-se da divisão de pesquisas em “Vida, Ciência e Saúde” da companhia. E é lá que estão sendo feitas as injeções de dinheiro para pesquisas e desenvolvimento de soluções tecnológicas que possam deixar o homem cada vez mais próximo da imortalidade. Bill Maris (presidente da Google Ventures e investidor) disse no começo do ano: “Se você me perguntar hoje se é possível viver até os 500 anos, eu direi que sim.”.

E como isso vai ser feito nos próximos anos? É o que nós vamos contar para você. Neste artigo, trouxemos uma seleção com alguns dos planos que a Google está preparando para fazer com que várias doenças sejam curadas ao redor do mundo, permitindo um aumento bem interessante na expectativa de vida dos consumidores. Está curioso para saber como isso vai acontecer?

1. Lentes de contato

O projeto das lentes foi desenvolvido para ajudar pessoas com diabetes — sendo usado pare medir glicemia de um modo menos invasivo do que picar um dedo e testar gotas de sangue múltiplas vezes por dia. O objetivo dele está em manter um sensor capaz de gerar leituras frequentemente, emitindo alertas a partir do momento em que a quantidade de glicose do sangue começasse a cair.

Isso seria muito importante para evitar que as taxas de glicose dos diabéticos chegasse a níveis prejudiciais demais — lembrando que isso pode resultar em problemas bem sérios, como confusão mental, perda de força e até mesmo problemas de visão, lesões cerebrais e morte. De acordo com a própria empresa, o objetivo está em colocar as lentes no mercado até 2019.

2. Colheres para tremores

Uma das empresas que fazem parte do Google Life Sciences é a Lift Lab. Esta companhia é responsável pela criação de soluções que facilitem a vida de pessoas portadoras da Doença de Parkinson — que pode causar diferentes graus de tremores para os portadores. E será que existe alguma forma de fazer com que a vida dessas pessoas seja mais autônoma? A resposta é sim.

Graças aos investimentos da Google, a Lift Lab vai conseguir colocar no mercado a Liftware Spoon, uma colher autoestabilizadora que permitirá autonomia para que os portadores de Parkinson consigam se alimentar sozinhos. Com sensor de movimentos e um motor de compensação, a colher promete reduzir em até 76% o efeito dos tremores sobre a colher.

3. Análise genética

Um dos projetos mais interessantes da Google está no “Baseline Study”. Ele prevê a análise genética de muitas pessoas para que seja possível construir um mapa perfeito de como seria o ser humano sem qualquer pré-disposição a doenças e outras mazelas — tudo isso em um nível molecular inédito para a ciência.

Talvez você esteja se perguntando como isso pode ajudar a humanidade, não é mesmo? Pois a resposta foi dada por Sam Gambhir (professor de radiologia, bioengenharia e ciências de materiais na Universidade de Stanford): “Queremos criar um estudo longitudinal da saúde humana para entendermos a transição de saúde para doença”. Você imagina o quanto pode ser prevenido com isso?

4. Wristband de prevenção do câncer

Também em nível molecular, a Google Life Sciences investe em um sistema muito interessante para detectar a presença de células cancerígenas no corpo humano. Isso está sendo desenvolvido no que a empresa chama de “Plataforma de nanopartículas”, que deve resultar na criação de pílulas nanotecnológicas capazes de serem pareadas com um wristband de monitoramento.

5. Pele sintética

Parte do sucesso do item anterior depende da capacidade que os materiais terão de se comunicar e isso está diretamente ligado à permeabilidade dos sinais em relação à pele humana — afinal de contas, as pílulas estão dentro e a wristband está fora do corpo. Para facilitar o estudo, os cientistas decidiram criar um novo tipo de pele artificial com as mesmas propriedades e interações da natural.

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