Mapa revela interesse de preços em cada país; prostituição vence no Brasil

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O buscador da Google é renomado por oferecer uma série de ferramentas que visam facilitar a interação dos internautas, promovendo buscas mais ágeis e práticas. Um desses recursos é o mecanismo de autocompletar. Basicamente, o Google utiliza o histórico, tempo decorrido e localização das buscas feitas por outras pessoas em todo o mundo para sugerir palavras enquanto você digita no campo de pesquisa.

O Fixr resolveu utilizar essa função para verificar quais são os produtos ou serviços mais buscados em cada país. Para tanto, o site usou a string "How much does * cost in [nome do país]", que corresponde a uma busca genérica de quanto custa determinada coisa (representada pelo asterisco, que é um caractere especial no algoritmo do buscador) em um país específico.

Com os dados obtidos, o Fixr então gerou mapas que segmentam e categorizam os maiores interesses dos habitantes de cada nação. Entre os resultados, podemos observar algumas buscas inusitadas, inclusive a do Brasil. Segundo esse site, nosso país tem buscado pelo preço de “prostitutas”.

Vale ressaltar que esse resultado é compartilhado com outros lugares, incluindo Uruguai, Áustria, Ucrânia, entre outros. E existem mais pesquisas “estranhas”, como a procura por custos de escravos na Mauritânia, de Coca-Cola no Chile, de rinoplastia na Coreia do Sul e de chapéu-panamá no Equador.

Correção!

Como bem aponta o site Chicken Or Pasta, a FixR – empresa que realizou essa pesquisa de “quanto custa alguma coisa em algum país” – cometeu alguns erros gravíssimos em seu estudo polêmico. De acordo com os resultados, o brasileiro vai ao Google buscar com mais frequência sobre o termo “prostitutas”.

Porém, isso não é verdade. Esse resultado reflete o que o estadunidense procura no Brasil, tendo em vista que o buscador leva em consideração a localização e idioma de quem realiza a pesquisa. Além disso, “prostitutas” é o terceiro termo da lista. Antes disso, “cerveja” e “casa” são outros itens que os norte-americanos buscam saber quanto custa em nosso país.

Para concluir isso, o site realizou pesquisas aqui no Brasil – que resultaram nos termos “casamento”, “viagem” e “iphone” – e outros países, o que mostra que a conclusão da FixR é falha. Por aqui, a maioria dos brasileiros não quere saber qual é o preço de uma prostituta. Nos Estados Unidos, eles querem, mas depois de saber quanto custa uma cerveja e uma casa.

Fontes

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