O futuro da produção de energia limpa pode estar nas pipas

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Pipa, raia ou papagaio. O nome pode mudar dependendo do local, mas o conceito do brinquedo de papel que é alçado aos céus e controlado por um fio é o mesmo. Uma empresa britânica, no entanto, vê um potencial maior no objeto do que apenas divertir. A Kite Power Solutions pretende usar as pipas para gerar energia eólica.

O projeto é financiado pelo governo do Reino Unido e pela petrolífera Shell e espera ser uma alternativa mais barata de captação do que os cata-ventos utilizados atualmente. Isso porque o processo não requer fabricação e transporte de peças pesadas para ser colocado em funcionamento.

Em entrevista ao Independent, o diretor de desenvolvimento de negócios da companhia, David Ainsworth, afirma que o modelo tem potencial para custar 0,05 € por kWh. Outra vantagem desta tecnologia é a possibilidade de implementá-la em locais onde não é possível montar cata-ventos.

Países como o Japão, onde há pouco espaço físico para a implementação de grandes parques de produção de energia limpa, podem se beneficiar das pipas, já que os equipamentos não precisam estar na terra para funcionar. Eles podem facilmente ser instalados em plataformas flutuantes.

Para produzir energia, duas pipas são mantidas a uma altura de 500 metros com o cabo amarrado a uma turbina no solo.

Para produzir energia, duas pipas são mantidas a uma altura de 500 metros com o cabo amarrado a uma turbina no solo. De acordo com a empresa, um campo com mil dessas deve gerar o mesmo que uma usina nuclear. A expectativa é ter uma produção constante de “centenas de megawatts instalados até 2025”.

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